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Divulgação e Kaio Cads
música

mãeana canta sucessos de João Gomes em novo projeto

Nesta segunda-feira (07), Ana Cláudia Lomelino, a “mãeana” e ex-banda Tono, lançou as faixas “Digo ou não digo/Insensatez” e “Bastidores”.

Na primeira música, a artista une interpretações musicais de João Gomes e João Gilberto, respectivamente. Já “Bastidores” é uma interpretação de Chico Buarque que o João Gilberto não gravou em estúdio, mas cantava nos shows e gravações caseiras.

Para “mãeana” é difícil explicar a escolha das músicas. “Mas posso dizer que é algo que sinto no coração, quando escuto uma canção que me dá vontade de cantar. Como diz Caetano cantar é ter o coração daquilo. Gosto de cantar o que soa natural para mim, algo que possa acolher meus erros também, porque pra mim é difícil manter o encanto tendo que repetir muitas vezes”, conta a artista.

O bundle faz parte de um projeto que a artista desenvolve relendo dois compositores e cantores: João Gilberto e João Gomes. As músicas farão parte de um álbum completo com previsão de lançamento ainda no segundo semestre de 2023.

Com produção de Bem Gil e Sebastian Notini, e coprodução de “mãeana”, o single duplo é gravado e mixado por Sebastian Notini e masterizado por Ricardo Garcia.

“mãeana canta JG”:

“mãeana” nasceu da necessidade de Ana Lomelino em cantar o amor materno, o sangue, o ventre, o feminino e a fertilidade de onde todos nós viemos. E depois de dois discos dedicados a esses signos, a artista se volta para o amor romântico através do repertório de dois Joãos, o Gilberto e sua bossa sublime e o Gomes com seu piseiro irresistível.

“mãeana canta JG” situa-se nesse encontro entre Juazeiro e Petrolina, interpretando musicalmente a ponte real que liga essas duas cidades, moradas desses dois cantores populares brasileiros. A partir daí (e da coincidência de suas iniciais) veio à ideia de juntar os dois (e seus respectivos compositores) numa fusão irresistível entre o imaginário urbano e rural.

A batida (e a roupagem) do samba de João Gilberto se distanciou do jazz para se reaproximar do bolero, e a batida do piseiro de João Gomes se distanciou das programações eletrônicas para encontrar a vassourinha e a pele do tambor. Tudo costurado sem nó pelo canto translúcido e colorido de “mãeana”, que ao lado dos músicos e produtores Bem Gil e Sebastian Notini, apelidou carinhosamente esse laboratório como “pisa nova”.

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