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Foto: Getty Images
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música

Capa da Vogue britânica, Rihanna fala sobre maternidade, Super Bowl e música

Fevereiro tem sido um mês de glória para os fãs de Rihanna. Depois de um show histórico no Super Bowl 2023, realizado no último domingo (12), a cantora e empresária é a capa da Vogue britânica com seu Baby Fenty e A$AP Rocky.

À revista, a bad gal abre o jogo e explica por que decidiu se apresentar no Super Bowl deste ano. Ela confirma que, em 2018, recusou o convite da NFL em solidariedade a Colin Kaepernick, jogador que, anos antes, se manifestou contra o racismo e a brutalidade policial nos Estados Unidos.

Ela conta que o que a fez mudar de ideia foi a importância de ocupar aquele palco, assim como Dr Dre, Snoop Dogg, Eminem, Mary J Blige e Kendrick Lamar fizeram no ano passado. O quinteto celebrou o hip hop no show do intervalo da final do campeonato de futebol americano em 2022.

“Ainda há muito o que consertar aos meus olhos, mas é poderoso quebrar essas portas e ter uma representação em um nível tão alto e consistente. Dois Super Bowls consecutivos representando a comunidade urbana globalmente… é poderoso. Envia uma mensagem muito forte”, diz a artista.

A maternidade também foi um dos motivos: “Claro, criar um jovem negro é uma das responsabilidades mais assustadoras da vida. Você fica tipo, ‘Onde estou deixando os meus filhos? Este é o planeta em que eles vão viver?’. Todas essas coisas realmente começam a te atingir de forma diferente”.

Riri também fala sobre seu trabalho em estúdio, contando que tem pensado muito sobre seu processo criativo nos últimos tempos: “Quando você sai de um álbum como ‘Anti‘… Em retrospectiva, é realmente o meu álbum mais brilhante”.

“Sempre pareceu o álbum mais coeso que eu já fiz. Quando você analisa e percebe que esse álbum vai de ‘Work’ para ‘Kiss It Better’ para ‘Needed Me’ para ‘Love on the Brain’ para ‘Sex with Me’ para ‘Desperado’… e, de alguma forma, tudo se encaixa e nem por um segundo você falhou”, acrescenta.

Ela ainda revela à Vogue que coloca uma “pressão tóxica” em si mesma para que seu próximo álbum supere “Anti”, que foi originalmente lançado em janeiro de 2016, em qualidade: “Se não for melhor do que isso, então nem vale a pena”.

“Essa não é a maneira certa de olhar para a música porque a música é uma válvula de escape e um espaço para criar. E você pode criar o que quiser. Não precisa ter escala alguma. Só tem que ser algo que faça você se sentir bem”, reflete.

E quando sai o novo disco? “Quero que seja este ano. Honestamente, seria ridículo se não fosse este ano. Mas eu só quero me divertir. Eu só quero fazer música e clipes. E preciso da música de fundo certa com os visuais”, afirma Rihanna.

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