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(Foto: Divulgação)
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cinema

“É a melhor atuação até agora”, diz Kleber Mendonça Filho sobre Wagner Moura em “O Agente Secreto”

O Agente Secreto“, novo filme de Kleber Mendonça Filho, terá sua grande estreia no festival de Cannes no próximo domingo, dia 18.

Em matéria de aquecimento, divulgada nesta quarta-feira (14), a Variety conversou tanto com o cineasta, quanto com o ator Wagner Moura, protagonista do longa.

Para Filho, o astro de “Narcos” chegou em ápice artístico nesta produção: “Wagner é um astro de cinema clássico que se apega a um cara verdadeiramente fantástico. Tenho muito orgulho de ter trabalhado com ele e espero que este seja o primeiro de muitos filmes que faremos juntos. Ele já fez coisas incríveis no passado, mas acho que esta é sua melhor atuação até agora. Pareço um vendedor, mas quando falo de Wagner, me emociono”.

Já Moura celebra e exalta os prazeres de voltar a atuar na Língua Portuguesa: “É incrivelmente libertador atuar em português. Quando trabalho em inglês ou espanhol, as palavras não saem da minha boca carregadas de memórias como em português. Para mim, é fundamental manter contato com o cinema brasileiro”.

O elenco tem, ainda, Gabriel Leone, Maria Fernanda Cândido, Alice Carvalho, Ítalo Martins e muito mais.

A obra estará no páreo pela Palma de Ouro, prêmio máximo do evento. Esta é a terceira vez de Mendonça em Cannes: já esteve com “Aquarius” (2016) e “Bacurau” (2019).

Na mostra competitiva, concorrem com o brasileiro grandes nomes como Wes Anderson, com “The Phoenician Scheme”; Ari Aster, com “Eddington”, o ucraniano Sergei Loznitsa, com “Two Prosecutors” e mais.

Na trama, Marcelo (Wagner Moura) é um especialista em tecnologia, que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz. Ele logo percebe que a cidade está longe de ser o refúgio que procura.

Kleber tem em sua filmografia um retrato político e histórico de um Brasil, num recorte fechado de cidades como Recife.

Seu filme mais recente é “Retratos Fantasmas“, que retrata o centro desta cidade em meados dos anos 1920. A obra representou o Brasil na corrida ao Oscar de 2024, mas ficou fora da lista dos finalistas.

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