O Trump e Xi Jinping batendo peito igual a Denise e Andressa na Fazenda.
Segundo o The Hollywood Reporter, em reportagem nesta quinta-feira (10), a China estuda reduzir — ou até mesmo proibir — a importação de filmes dos Estados Unidos como forma de retaliação às novas tarifas comerciais impostas pelo governo do presidente Republicano.
Na terça-feira desta semana ainda, rumores de que o tarifaço atingiria o mundo da cultura começaram a ganhar força após dois influentes nomes da China — um editor de um veículo estatal e o filho de um ex-chefe do partido — divulgarem comunicados idênticos detalhando possíveis contramedidas aos Estados Unidos, incluindo a restrição de filmes de Hollywood no país.
Nesta quinta-feira, a Casa Branca afirmou que Trump elevará as tarifas sobre produtos chineses para a casa dos 145% (somando 20% aos 125% que ele já havia anunciado nesta quarta-feira). O tarifaço de bilionário é uma resposta à sobretaxa do governo de Pequim de até 84% sobre produtos americanos.
A China, que hoje representa o segundo maior mercado cinematográfico do mundo, é peça-chave para o faturamento global de grandes estúdios americanos. Caso a medida se concretize, o impacto pode ser significativo para a indústria do entretenimento no mundo todo. Afora isso, Pequim já sinalizou que pretende aumentar as importações de filmes de outros países.
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