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(Foto: Reprodução)
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música

Lolla BR 2024: SZA arrebata multidão com melancólico e sensual show de estreia no Brasil

Um dos shows mais aguardados do Lollapalooza Brasil 2024 aconteceu na noite deste domingo (24). SZA subiu ao palco logo depois da estrela britânica Sam Smith, exatamente às 21h33 (horário de Brasília), e se deparou com a multidão ansiosa à sua espera no Autódromo de Interlagos, em SP.

O clima era de alta expectativa, pois a cantora e compositora estadunidense, até então, nunca tinha se apresentado em solo brasileiro. A estreia fez valer a demora que levou, entregando uma seleção de faixas dos discos “SOS” (2022) e “Ctrl” (2017) que arrebatou o público e mostrou a potência da artista.

Belíssima com blusa do Brasil, shortinho e botas vermelhas, SZA cantou “Love Galore”, “Nobody Gets Me”, “Snooze”, “Kill Bill”, “The Weekend”, “Good Days” e muitos outros sucessos ao longo de quase 1h30 de apresentação melancólica e, ao mesmo tempo, sensual – um reflexo de como ela mesma é.

O repertório, todo confessional e mergulhado em emoções ligadas a amor, solidão e identidade, conversou diretamente com o cenário feito para o palco: uma estrutura que simulou um navio em um mar de ondas revoltas à noite, mas em direção à calmaria cheia de esperanças do amanhecer.

A plateia embarcou imediatamente na viagem, cantando até os versos mais difíceis e menos óbvios a plenos pulmões para expurgar as dores e extravasar os desejos junto à superstar, tamanho é o poder de identificação de suas composições.

SZA deixou a arte fazer sua mágica o tempo todo, inclusive falando por ela. Ela interagiu pouco, preferindo se limitar a esporádicos “Brasil, tudo bom?” e “obrigada” em português, mas demonstrou seu carinho ao dar novos arranjos ao hit estrondoso “Kiss Me More” e balançar a bandeira do país.

O espetáculo foi exatamente isso, um espetáculo, por ter a música como a real força motriz. Foi um frescor no Lolla. E foi um momento para entender por que a artista é tão celebrada no mundo – se é que alguém ainda não tinha entendido. Que seja apenas o primeiro de muitos em terras brasileiras.

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