cinema

Dakota Johnson sobre “Madame Teia”: “Eu nunca tinha feito nada parecido antes. Provavelmente nunca mais farei algo assim”

Após duas semanas de turnê de divulgação intensa e viral, Dakota Johnson concedeu uma nova entrevista à Bustle e voltou a falar sobre “Madame Teia” toda sincerona. Ela contou que não se surpreendeu com os comentários negativos que o filme recebeu e refletiu sobre a indústria cinematográfica.

“Nesses grandes filmes que são feitos – e isso está começando a acontecer até com os pequenos, que é o que realmente me assusta – as decisões são tomadas por comitês. E a arte não vai bem quando é feita por comitês. Os filmes são feitos por um cineasta e uma equipe de artistas ao seu redor. Você não pode fazer arte baseada em números e algoritmos”, disse a atriz.

“Faz muito tempo que acho que o público é extremamente inteligente, mas que os executivos começaram a acreditar que não. O público sempre será capaz de farejar a merda. Mesmo que os filmes comecem a ser feitos com Inteligência Artificial, os humanos não vão querer vê-los”, continuou.

Ela acrescentou que, no entanto, estrelar “Madame Teia” foi “definitivamente uma experiência”. “Eu nunca tinha feito nada parecido antes. Provavelmente nunca mais farei algo parecido porque não faço sentido naquele mundo. E eu sei disso agora”.

“Às vezes, nesta indústria, você assina para uma coisa, mas, à medida que você trabalha nela, a coisa se torna outra completamente diferente e você fica tipo: ‘espere, o quê?’ Mas foi uma verdadeira experiência de aprendizagem. Claro, não é agradável fazer parte de algo que está sendo detonado, mas não posso dizer que não compreendo”, explicou.

Em “Madame Teia”, Johnson vive a paramédica Cassandra Webb. Quando descobre a habilidade de prever o futuro, ela conhece Julia Carpenter, Anya Corazon e Mattie Franklin e percebe que está destinada a algo muito poderoso.

Nomes como Sydney Sweeney, Isabela Merced, Celeste O’Connor e Tahar Rahim também participam do elenco do longa-metragem, que estreou em 15 de fevereiro deste ano e acabou massacrado não só pela crítica, mas pelo público.

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