Voltar para o topo

Agora você pode adicionar o PapelPop a sua tela inicial Adicione aqui

(Foto: Victor Carvalho @victorcarvalhoph/Divulgação/Afropunk)
(Foto: Victor Carvalho @victorcarvalhoph/Divulgação/Afropunk)
deu no feed

Alcione brilha e IZA canta em português com Leigh-Anne, do Little Mix; veja destaques do 2º dia do AFROPUNK Bahia 2023

O segundo e último dia do AFROPUNK Bahia 2023 começou com aproximadamente uma hora de atraso, mas não desanimou ninguém. O domingo (19) foi ainda mais cheio que o sábado (18), no Parque de Exposições de Salvador, com o público decidido a celebrar o maior festival da cultura preta e curtir antes mesmo da chegada desta segunda-feira (20) de Consciência Negra.

Quem deu início à programação da vez foi Lunna Montty, seguida por Karen Francis. O Olodum logo veio à festa com suas características cores verde, vermelho e amarelo e músicas que marcaram muitos Carnavais (principalmente) de Salvador, como “Alegria Geral”, “Nossa Gente (Avisa Lá)”, “Várias Queixas” e “Deusa do Amor”.

O clima seguiu agitado com AJULIACOSTA e, em seguida, Alcione. A Marrom chegou com um sorrisão estampado no rosto e muito carisma para cantar os clássicos de seus 50 anos de carreira, incluindo “Ilha de Maré / Roda Ciranda”, “Faz Uma Loucura Por Mim”, “A Loba”, “Você Me Vira A Cabeça (Me Tira Do Sério)” e “Retalhos de Cetim”, com aquela voz potente que só ela tem.

Na reta final da apresentação, ela convocou a Estação Primeira de Mangueira para acompanhá-la no palco. O festival rapidamente ficou inundado pelas cores verde e rosa da famosa escola de samba do Rio de Janeiro, que, inclusive, homenageia Alcione no enredo de seu Carnaval de 2024.

Ao encontrar o Papelpop nos bastidores, a Voz do Samba falou sobre sua relação de longa data com a Mangueira: “Lá no Maranhão, meu pai só me permitia ir ao samba se fosse com um irmão meu. Meus irmãos só iam para o bumba meu boi, não queriam me levar para o samba. Quando cheguei no Rio, a primeira coisa que fiz foi conhecer a quadra da Mangueira. E estou lá até hoje”.

O samba deu lugar ao rap quando Vandal entrou em cena no AFROPUNK, com direito a faixas poderosas, como “BALAH IH FOGOH”, e homenagem às mães pretas de toda Bahia, como a sua própria. IZA deu continuidade à noite, elevando a energia com o show de seu álbum mais recente, “Afrodhit”.

A artista tomou um certo susto quando notou um incêndio em um ponto de alimentação do evento e pediu para o público se afastar, mas o fogo foi rapidamente controlado pela equipe de brigadistas. Ela seguiu o baile, botando todo mundo para cantar “Que Se Vá”, “Gueto”, “Sem Filtro”, “Pesadão” e outros sucessos, e trouxe convidados especiais.

IZA chamou Russo Passapusso para uma performance de “Mega da Virada” primeiro. Depois, convidou Leigh-Anne, do Little Mix, para cantar “My Love” e “Meu Talismã”. E é claro que a artista britânica, mais conhecida pelo grupo Little Mix, arriscou o refrão em português com a anfitriã brasileira.

O trap abriu espaço quando Kayblack chegou, acompanhado de MC Caveirinha, antes de BaianaSystem encerrar a noite. O grupo fechou a terceira edição do AFROPUNK Bahia com a ajuda de Noite e Dia e Patche di Rima e a setlist recheada de clássicos perfeitos para abrir rodas, tipo “Capim Guiné”, “Sulamericano”, “Lucro (Descomprimido)” e “Saci”. Agora resta aguardar a próxima!

voltando pra home