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Kevin Feige fala que representatividade é de “extrema importância” para o futuro do Marvel Studios

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"Viúva Negra", primeiro filme da Marvel desde o início da pandemia, estreou hoje nos cinemas e no Disney+ (Reprodução)
(Reprodução)

Próximo de encerrar a primeira temporada, “Loki” ganhou, a partir do terceiro episódio, o marco de ter o primeiro protagonista assumidamente LGBTQIA+ do Universo Cinematográfico da Marvel. Em uma conversa com Sylvie, personagem de Sophia Di Martino, o o anti-herói que dá nome ao programa revelou ser bissexual.

Na trilha de futuras produções televisivas ou cinematográficas da Casa das Ideias, sabe-se que “Eternos” trará o primeiro herói assumidamente gay do Marvel Studios e, aos poucos, tais representações vão surgir cada vez mais nas narrativas deste robusto calendário.

Em entrevista com o agregador de críticas Rotten Tomatoes, Kevin Feige, chefão do estúdio, disse que a representatividade é de “extrema importância” para o futuro deste universo. O executivo cita que a representação é “importante para todos” assim como fazem nos quadrinhos, em que “há muitos personagens LGBTQ e queremos mostrar isso no tela também “, explicou.

“Queremos dar vida a esses personagens na tela. Como Stan Lee costumava dizer: ‘A Marvel representa o mundo fora de sua janela.’ E fora da sua janela existem todos os diferentes tipos de pessoas, lugares e preferências. Queremos que isso se reflita no MCU e em nosso mundo fictício”, comenta.

Depois da revelação de Loki, a diretora do projeto, Kate Herron , foi ao Twitter para comentar o momento. “Desde o momento em que entrei na [série] ‘Loki’, foi muito importante para mim, e meu objetivo, reconhecer que Loki era bissexual. É uma parte de quem ele é e de quem eu sou. Sei que é um pequeno passo, mas eu sou feliz e com o coração tão cheio de dizer que agora é canônico no MCU, escreveu ela.

Para 2021, há produções que podem se encaixar nessas narrativas diversas sobre outros vieses, como “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis“, primeiro filme protagonizado por um super-herói asiático no MCU, e “Ms. Marvel“, série estrelada pela primeira heroína muçulmana da Marvel.

Nos últimos anos, tal discurso foi visto por diversos representantes da empresa como aqui e aqui. Vamos torcer para que as próximas narrativas sejam, de fato, cheias de inclusão e representatividade.

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