televisão

Ryan Murphy dá detalhes sobre “American Crime Story: Versace” e pedido de Donatella

“The Assassination of Gianni Versace”, segunda temporada da antologia “American Crime Story”, chega à televisão só em 2018, mas Ryan Murphy contou na última quarta-feira (9) em painel para críticos de televisão alguns detalhes sobre a trama.

O criador disse que diferentemente de “The People v. O.J. Simpson”, ano de estreia que seguiu a morte de Nicole Brown Simpson e Ronald Goldman até mostrar no fim o julgamento de O.J. e seu veredito, “The Assassination of Gianni Versace” vai começar logo com o assassinato do estilista – o primeiro episódio já vai retratar a morte de Versace, para ao longo da temporada traçar seus passos e entender como e por que o assassino Andrew Cunanan matou o italiano e pelo menos outros três homens.

Durante o evento, muito se discutiu sobre as possíveis reações da família Versace à série. Donatella, por exemplo, nunca gostou de ver a trágica morte do irmão comentada. Segundo Murphy, ela fez um pedido específico sobre o modo como seus filhos (Allegra e Daniel) seriam retratados na temporada, algo que Murphy diz ter respeitado.

(Penélope Cruz como Donatella Versace)

Ainda nesse ponto, Murphy afirmou:

“Os Versaces vão gostar de algumas coisas e ficarão desconfortáveis com outras.”

Como conta o The Hollywood Reporter, uma dessas partes desconfortáveis será o fato de mostrarem Gianni Versace como portador do vírus HIV, informação contida no livro de Maureen Orth que serve como base para a temporada, mas nunca confirmada pela família.

(Edgar Ramirez como Gianni Versace)

Para Ryan Murphy, homofobia é um grande tema em “The Assassination of Gianni Versace” – mais do que como o estilista foi morto, a intenção é mostrar o porquê disso ter acontecido.

“Estamos tentando falar sobre um crime dentro de uma idéia social. Versace, última vítima [de Andrew Cunanan], não precisava morrer. Uma das razões pelas quais Cunanan foi capaz de atravessar o país e escolher essas vítimas, muitas homossexuais, era por causa da homofobia na época.”

O criador também explicou a escolha da palavra “assassination” em vez de “murder” no título:

“Há algo politicamente implícito na palavra ‘assassination’. Simboliza alguém que tirou uma vida para provar um ponto, e acho que é isso que Andrew Cunanan fez.”

(Darren Criss como Andrew Cunanan)

Share
Leave a Comment

Postagens recentes

  • cinema

Mia Goth se destaca em imagem inédita do filme “MaXXXine”

Ela, a neta da atriz brasileira Maria Gladys! Nesta terça-feira (30), o jornal USA Today…

13 horas atrás
  • cinema

Blake Lively e Justin Baldoni são Lily e Ryle nas imagens da adaptação de “É Assim que Acaba”

A Sony Pictures revelou as primeiras imagens da adaptação cinematográfica de “É Assim que Acaba”,…

14 horas atrás
  • cinema

“Rua do Medo”: Netflix anuncia início das gravações de novo filme da franquia

Hora de voltar à Shadyside High! Na tarde desta terça-feira (30), a Netflix anunciou o…

15 horas atrás
  • series

Franquia “Scooby-Doo” pode ganhar série live-action na Netflix

What's new Scooby-Doo? De acordo com a revista Variety, a Warner Bros. está desenvolvendo uma…

15 horas atrás
  • música

Som novo: Saulo Duarte celebra a música paraense e os beats em novo single

Ainda falta um tempo para que o Sol entre em Sagitário. No entanto, o cantor,…

16 horas atrás
  • cinema

Kristen Stewart exalta Ed Harris em filme do A24 que vivem pai e filha: “Ele é uma lenda”

MENTIU? Jamais! Em material de divulgação do filme “Love Lies Bleeding - O Amor Sangra”,…

16 horas atrás