cinema

Acabei de ver o ótimo “Mulher-Maravilha” e venho contar tudo que amei no filme

Ela chegou aos cinemas, finalmente! “Mulher-Maravilha” estreia nesta quinta-feira (1º de junho) nos cinemas e como já sabemos, o filme conta a origem da grande heroína da DC Comics – agora interpretada por Gal Gadot – vivendo na ilha de Themyscira, treinando para ser uma guerreira bem foda e encontrando Steve Trevor (Chris Pine).

Acabei de ver essa belezura e venho contar tudo que amei:

Eu amo que a diretora do filme, Patty Jenkins, é a primeira mulher a dirigir um filme da DC ou da Marvel e ela faz isso com brilhantismo e muita personalidade;

Eu amo que o filme não tem vergonha de ter sentimentos, de apresentar uma heroína que não só é poderosa, lutadora e fuderosa, mas que também ama e sofre;

Eu amo e gostaria de ser uma mulher deusa amazona impecável para viver lutando naquele paraíso habitado por pessoas incríveis tipo a Robin Wright. Confesso ter ficado com inveja;

Eu amo que a Mulher-Maravilha pode parecer ingênua ao chegar no nosso mundo e não entender as coisas muito bem, mas é porque ela é uma deusa e vem de um paraíso melhor que o inferno que a gente vive;

Eu amo que não é um filme chato. Muito pelo contrário: é repleto de senso de humor, é inteligente e divertidíssimo;

Eu amo quando ela descobre o que é um homem (ela vivia num paraíso repleto somente de mulheres) e a situação engraçadíssima que o filme faz com isso;

Eu amo quando ela vai para Londres e descobre as comidas e as roupas;

Eu amo a cena em que ela encara o front alemão na guerra! É muuuuuito foda!

Eu amo que ela sai de um mundo perfeito de mulheres deusas e heroínas pra cair numa Londres dos anos 20 para ver mulher sendo secretária e sofrendo preconceito e não entendendo porra nenhuma do que é aquilo;

Eu amo que o filme se impõe, sem ter medo de ser feminista, sem ter medo de possivelmente desagradar muitos homens com as mensagens, as falas e as situações que a Mulher-Maravilha vive;

Eu amo a força da Robin Wright em cena, no papel da General Antíope;

Eu amo que nenhuma mulher é objetificada na direção certeira da Patty Jenkins. Elas são lindas por assim serem e andam com poucas e práticas roupas porque são lutadoras guerrilheiras e porque vivem num paraíso tropical;

Eu amo, amo, amo, amo que o filme é sobre amor, sobre amar e entender as imperfeições de nós, seres-humanos, e que às vezes não parece que você está vendo um filme de super-herói necessariamente;

Eu amo que as cenas de luta são UM ABSURDOOOO! As câmeras lentas, os voos que ela dá, o laço, o bracelete… EU ARREPIAVA NESSAS HORAS!

Eu amo que Gal Gadot é linda de chegar a doer se você olhar muito pra ela (é fútil esse motivo, eu sei, mas vai pra merda! Tá errado ser tão linda assim!);

Eu amo que tem uma cena de nudez beeeem boa e não é de uma mulher e é sexy demais. Obrigado, mais uma vez, Patty Jenkins;

Eu amo que a atriz israelense Gal Gadot traz personalidade, carisma, sentimento e um poder absurdo para a Mulher-Maravilha.

Eu não gosto tanto do filme demorar para começar com a ação. Ele demora um pouco até a história chegar aos finalmentes, mas não é algo que atrapalha ou deixa entediante porque a gente está entendendo a caminhada da personagem e a relação dela com o aviador interpretado por Chris Pine (que está ótimo, aliás). São justamente esses detalhes que aproximam a gente dos personagens e que faz a gente entender os sentimentos, o relacionamento entre eles e as motivações.

Finalmente um filme de heroína protagonista bom!!!!! Amém, Mulher-Maravilha!

Share
Leave a Comment

Postagens recentes

  • televisão

Arminda vai deixar de agir nas sombras e cometerá assassinato em “Três Graças”

Em “Três Graças”, Arminda, personagem de Grazi Massafera, ultrapassará definitivamente os limites ao cometer seu…

5 horas atrás
  • cinema

Novo filme do Bob Esponja conquista 90% de aprovação da crítica especializada

“Bob Esponja: Em Busca da Calça Quadrada” debutou com 90%  de aprovação da crítica no…

5 horas atrás
  • cinema

Oscar troca a TV tradicional e passa a ser exibido no YouTube a partir de 2029

Mudanças à vista! A partir de 2029, o Oscar deixará de ser exibido na televisão…

9 horas atrás
  • música

Rosalía, Bad Bunny, Lady Gaga e mais: Papelpop elege os melhores discos internacionais do ano

No panorama internacional da música de 2025, houve um pouco de tudo. Veteranos retornaram para…

9 horas atrás
  • famosos

Marcos Pitombo denuncia perseguição obsessiva e diz viver sob ameaça há mais de um ano

A repercussão do caso envolvendo a prisão do homem que perseguia Isis Valverde motivou o…

10 horas atrás
  • famosos

“Agradeço o trabalho das autoridades pela rápida intervenção”, diz Isis Valverde após prisão de stalker que a perseguia por mais de 20 anos

Isis Valverde se pronunciou sobre a prisão do stalker que a perseguia há mais de…

11 horas atrás