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Doc da Globo de R$ 3 milhões sobre G Magazine é cancelado por censura, diz colunista
Um projeto da Globo que prometia revisitar a história da G Magazine, revista masculina que marcou os anos 1990 e 2000, foi cancelado antes mesmo de ver a luz do dia.
Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (30) pela colunista Carla Bittencourt, o documentário estava sendo desenvolvido para o Globoplay e já tinha custo estimado em cerca de R$ 3 milhões. Ainda assim, acabou arquivado após interferências internas e pedidos de cortes dentro da emissora.
Segundo Manuel Belmar, principal executivo da plataforma, a decisão do cancelamento veio porque “não se chegou a uma história interessante para contar”.
Nos bastidores, porém, o que se comenta é que o material enfrentou resistência e censura interna, especialmente por exibir elementos considerados “excessivos” por setores mais conservadores do canal, como a própria representação da nudez masculina, parte fundamental da identidade da revista.
Muito além de capas polêmicas e o nu somente pela nudez, a G Magazine abriu espaço para o público gay na mídia brasileira, desafiando padrões e debatendo visibilidade e liberdade sexual quando quase ninguém ousava tocar no assunto.
Além de Alexandre Frota, que estampou três vezes a capa, outros nomes conhecidos posaram para a publicação como os ex-jogadores de futebol como Vampeta, Roger Flores e Dinei. Marcelo Antony, Matheus Carrieri, André Segatti e outros galãs da época também fazem parte da lista de famosos que deixaram sua marca na extensa lista de capas da revista.
Agora, a pergunta que fica é: até que ponto as grandes empresas estão interessadas na representatividade de verdade? O que acharam da decisão?