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Seafret: no Brasil, duo fala sobre novo disco e tem uma DR sobre coisas que irritam um ao outro!

Já conhece o Seafret? O duo formado em 2011 pelos britânicos Jack Sedman e Harry Draper, que está pela primeira vez no Brasil, bateu um papo com o Papelpop nesta semana sobre seu novo disco, processo criativo e ainda brincaram sobre quais coisas odeiam mais um no outro.

A visita acontece depois de vários singles de sucesso tirados do primeiro disco deles, “Tell Me It’s Real”, de 2016. Entre as canções, está “Oceans”, que tem um clipe com Maisie Williams, de “Game of Thrones“:

Vem ler nosso papo com eles:

Vamos começar com uma pergunta esquisita? Vocês são mais introvertidos ou extrovertidos?

JACK: Eu costumava guardar tudo pra mim, mas estou aprendendo a ser mais aberto.

HARRY: Nós dois aprendemos!

Sendo introvertidos, como é rodar o mundo e conhecer tanta gente?

JACK: É assustador! No palco, você precisa ser extrovertido, mas você também pode se conectar às emoções das músicas. Quando a gente está tocando, a gente também se livra de muitos sentimentos.

“Can’t Look Away” é uma faixa bem descritiva e narrativa. As letras de vocês são sobre coisas que vocês viveram ou mais ficcionais?

JACK: Um pouco dos dois. 

HARRY: Nas músicas que serão lançadas em breve, fizemos diferente do primeiro álbum, e estamos nos colocando em situações diferentes do que vivemos.

E como é o processo de composição de vocês?

HARRY: É sempre diferente, mas eu toco violão e piano, aí sempre estou mandando uns áudios no celular pro Jack.

JACK: Com essas músicas novas, foi a primeira vez em que fizemos mais coisas num estúdio. Geralmente a gente compõe em casa e reserva depois umas horas de estúdio só pra gravar. Dessa vez, a gente tinha umas ideias ainda não finalizadas que sabíamos que eram boas e que dariam um ótimo disco, mas estúdios são bem caros.

HARRY: Sim, aí a gente deu um prazo de terminar tudo por lá dentro de seis semanas.

JACK: A gente precisa de um pouco de pressão. Porque, quando você está fazendo arte, acho que é importante dar um prazo pra não ficar querendo mudar coisas para sempre.

Tem alguma música já lançada que vocês queriam poder alterar algo?

HARRY: Tem “To The Sea”. Eu acho essa música linda, mas eu me incomodo muito com o acorde no qual ela termina. Mesmo sabendo que eu toquei aquilo, queria que fosse diferente.

E como são as próximas canções que vocês vão lançar, do novo trabalho?

JACK: O som ainda é bem cru, com voz e um som mais acústico, então não é uma mudança completa. Mas tem um pouco mais de sons eletrônicos. A gente está muito animado!

E o que influenciou essa mudança de som que está vindo?
JACK: Faz três anos que lançamos nosso primeiro disco e, desde então, a gente foi exposto a muitos outros sons. Nosso gosto musical foi mudando.

Qual o maior medo de vocês? Fazendo referência ao EP “Monsters” de 2018, quais os monstros de vocês?
JACK: Meu medo é do Harry me abandonar! Hahaha

HARRY: Eu nunca vou te abandonaria. Você é tipo um mal necessário.

Mas tem algo que vocês odeiam um no outro?

JACK: A gente precisa mesmo fazer isso? E se a gente brigar? Hahaha

HARRY: Quando a gente está em turnê, preciso dividir o quarto com o Jack, o que é ótimo porque ele não ronca. Mas mesmo quando o check-out do hotel é ao meio-dia, o Jack coloca um alarme pra 8h da manhã e NÃO ACORDA. Isso me irrita!

JACK: Acho engraçado você dizer isso, porque pelo menos estou sempre no horário, né?

Vocês têm alguém com quem amariam colaborar?

JACK: Jack White!

HARRY: Sia! A gente já fez um cover dela. Ela é sensacional!

JACK: Se pudesse ser qualquer um, vivo ou não, seria o Elvis Presley!

 

A apresentação do Seafret acontece em São Paulo nesta sexta (05), no Fabrique Club. E no domingo no Rio de Janeiro, no Teatro Odisseia. Mais informações e ingressos aqui.

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