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“Wicked” foi só o começo: confira as produções que você precisa assistir para entrar de vez no mundo dos musicais
Com o lançamento de “Wicked“, o cinema volta a colocar os musicais no centro da conversa pop. Baseado no espetáculo da Broadway que se tornou um fenômeno mundial, o filme não apenas revisita o universo de “O Mágico de Oz“, como também reforça o poder do gênero musical de emocionar, provocar e atravessar gerações.
Muito além de números cantados, os musicais sempre foram um reflexo de seu tempo — seja como escapismo em períodos difíceis, seja como ferramenta para discutir amor, política, identidade e ambição. Dos grandes clássicos da era de ouro de Hollywood aos sucessos recentes que dialogam diretamente com o público atual, esses filmes mostram por que o gênero nunca saiu de cena.
Se “Wicked” acendeu (ou reacendeu) sua vontade de cantar junto, o Papelpop te indica outros musicais (alguns já considerados clássicos) que você precisa assistir.
“O Mágico de Oz” (1939)
Antes de Elphaba e Glinda, veio Dorothy. O filme que apresentou Oz ao mundo é um dos pilares do cinema musical e da cultura pop. O impacto também foi reconhecido pela Academia: o longa venceu dois Oscars, de “Melhor Trilha Sonora Original” e “Melhor Canção Original” por “Somewhere Over the Rainbow”. A música atravessou décadas como símbolo de esperança, enquanto sua estética fantástica abriu caminho para tudo o que viria depois — inclusive o longa de Ariana Grande e Cynthia Erivo.
“Cantando na Chuva” (1952)
Mais do que um musical, é uma aula de cinema. O filme transformou dança e movimento em linguagem narrativa, celebrando a transição do cinema mudo para o falado com humor, charme e números icônicos que seguem sendo referência até hoje.
“Amor, Sublime Amor” (1961)
Ao levar Romeu e Julieta para as ruas de Nova York, o musical mostrou que o gênero também podia ser trágico, político e socialmente relevante. Racismo, violência e pertencimento ganham força através de coreografias impactantes e uma trilha inesquecível. O musical não só marcou a cultura pop com suas coreografias e canções inesquecíveis, como também fez história no Oscar, vencendo “Melhor Filme”, além de garantir estatuetas de “Ator Coadjuvante” para George Chakiris e “Atriz Coadjuvante” para Rita Moreno.
“A Noviça Rebelde” (1965)
Um dos musicais mais populares de todos os tempos, o filme equilibra romance, drama histórico e canções que viraram parte do imaginário coletivo. Um lembrete de como o gênero também sabe ser acolhedor e universal. O filme foi um grande vencedor no Oscar de 1966, levando 5 estatuetas, incluindo “Melhor Filme” e “Melhor Diretor” (Robert Wise), além de ter recebido indicações para Julie Andrews (Melhor Atriz) e Peggy Wood (Melhor Atriz Coadjuvante).
“The Rocky Horror Picture Show” (1975)
Muito mais do que um filme, virou um ritual cultural. O musical transgressor transformou sessões de cinema em eventos performáticos e se consolidou como um ícone queer, celebrando liberdade, desejo e a quebra de normas como poucos filmes conseguiram.
“Grease: Nos Tempos da Brilhantina” (1978)
Com estética jovem, energia rock e muito carisma, “Grease” levou o musical para outra geração. O filme transformou seus números em hits eternos e consolidou o gênero como parte fundamental da cultura pop.
“Chicago” (2002)
Irônico, afiado e estilizado, “Chicago” desconstrói a ideia de fama e espetáculo enquanto usa o próprio musical como crítica. Vencedor do Oscar de “Melhor Filme”, provou que o gênero podia ser sofisticado, adulto e provocador.
“O Fantasma da Ópera” (2004)
A adaptação cinematográfica do musical de Andrew Lloyd Webber apostou no romance trágico, no espetáculo visual e em uma trilha grandiosa. Um clássico moderno que mostrou a força dos musicais vindos diretamente da Broadway.
“Mamma Mia!” (2008)
Leve, colorido e irresistível, o musical embalado pelos hits do ABBA virou um fenômeno cultural. Um exemplo de como o gênero também pode ser pura diversão — e ainda assim conquistar o mundo.
“Os Miseráveis” (2012)
Grandioso, intenso e emocionalmente devastador, o filme levou o musical para um território épico. Suas performances e canções reforçam o poder do gênero de contar histórias profundas e universais. O impacto também se refletiu na temporada de premiações: o longa recebeu oito indicações ao Oscar e venceu três estatuetas, incluindo “Melhor Atriz Coadjuvante” para Anne Hathaway, cuja interpretação de Fantine se tornou um dos momentos mais marcantes do cinema musical recente.
“La La Land: Cantando Estações” (2016)
Uma carta de amor aos musicais clássicos com o coração no presente. Ao falar sobre sonhos, escolhas e frustrações, o filme conquistou uma nova geração e reafirmou o musical como força criativa no cinema contemporâneo. O impacto foi gigantesco na temporada de premiações: recebeu 14 indicações ao Oscar — empatando o recorde histórico — e venceu seis estatuetas, incluindo “Melhor Diretor” e “Melhor Atriz” para Emma Stone.
O filme também entrou para a história por um motivo inesperado: a icônica gafe do Oscar 2017, quando foi anunciado erroneamente como “Melhor Filme”, prêmio que na verdade ficou com “Moonlight”.
“O Rei do Show” (2017)
Mesmo cercado de controvérsias, o musical se tornou um sucesso popular absoluto. Seus números grandiosos e músicas chiclete conquistaram o público e provaram que o espetáculo ainda tem lugar no cinema mainstream.
Esses títulos são somente alguns que ajudam a entender por que o musical segue relevante no cinema e na cultura pop. Entre clássicos e produções mais recentes, a lista funciona como um guia para quem quer revisitar ou descobrir os filmes que ajudaram a moldar o gênero.