A Netflix confirmou nesta sexta-feira (05) a compra da Warner Bros. Discovery por US$ 83 bilhões (cerca de R$ 440 bilhões), em um processo definido por leilão.
O movimento teve início após a Warner Bros. Discovery anunciar publicamente, em 21 de outubro, que estava aberta a negociações. Na ocasião, a companhia declarou:
“O Conselho da Warner Bros. Discovery avaliará uma ampla gama de opções estratégicas, que incluirão a continuação do avanço da separação planejada da Empresa até sua conclusão em meados de 2026, uma transação para toda a empresa ou transações separadas para seus negócios Warner Bros. e/ou Discovery Global”, diz o texto divulgado.
Grandes grupos do setor demonstraram interesse na aquisição, entre eles Apple, Paramount Skydance, NBCUniversal e Netflix. Rumores indicam que a Paramount Skydance tentou avançar na disputa com diversas propostas, mas, ao final, a Netflix acabou garantindo a oferta vencedora. Pelo acordo, cada acionista da WBD receberá US$ 23,25 em dinheiro e mais US$ 4,50 em ações da Netflix por ação da WBD, com um mecanismo que ajusta a quantidade de ações conforme a cotação da Netflix até o fechamento do negócio.
O pacote adquirido pela Netflix inclui somente os ativos de entretenimento da Warner, como Warner Bros., HBO, HBO Max e DC Studios. A área de redes globais, responsável por canais como CNN, TNT e Discovery, ficará fora da transação. Essa divisão será reestruturada em uma nova empresa chamada Discovery Global, prevista para estrear no terceiro trimestre de 2026.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (05), a Netflix celebrou a compra:
“Hoje, a Netflix anunciou a aquisição da Warner Bros. Juntos, definiremos o próximo século da narrativa, criando uma oferta de entretenimento extraordinária para o público em todos os lugares.”
O último grande movimento no mercado Hollywoodiano foi em 2019, quando a Disney adquiriu a Fox por US$ 71 bilhões (cerca de R$ 377 bilhões).
Apesar da euforia no mercado, o negócio encontra resistência. Cineastas, produtores e legisladores demonstram preocupação com possíveis impactos de monopólio, além de questionamentos sobre concorrência, distribuição e efeitos nas relações trabalhistas da indústria audiovisual. As tratativas permanecem exclusivas por tempo limitado e, caso as empresas cheguem a um acordo definitivo, o processo ainda terá de passar pela avaliação de órgãos reguladores — etapa que pode se estender ao longo de 2026.
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