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“Três Graças” devolve o exagero que define um verdadeiro novelão, diz colunista
A jornalista Carla Bittencourt, do Portal Léo Dias, publicou um texto de opinião destacando que a novela “Três Graças”, atual trama das 21h da TV Globo, marca o retorno de um elemento essencial da teledramaturgia brasileira: o exagero.
Segundo ela, o folhetim de Aguinaldo Silva recupera a teatralidade e o tom intenso que sempre caracterizaram os grandes sucessos da TV, destacando a personagem Arminda, interpretada por Grazi Massafera.
“Vendo a atuação da Grazi Massafera como Arminda em ‘Três Graças’, me caiu a ficha: a gente chama essa novela de ‘novelão’ porque, de algum jeito, ela recupera uma essência que andava sumida — o exagero”, escreveu a colunista.
Bittencourt observou que, nos últimos anos, as novelas brasileiras se aproximaram da estética das séries e do streaming, tornando-se mais naturalistas e contidas. Para ela, embora esse movimento tenha trazido novas linguagens, também afastou a teledramaturgia de um de seus maiores encantos: o drama escancarado e a intensidade popular.
“Novela é exagero. É teatralidade. É intensidade popular. A gente esqueceu disso”, pontuou.
Carla destacou, ainda, que a composição de Grazi para o folhetim assume conscientemente o estereótipo e o gesto ampliado, remetendo a personagens icônicos do gênero, como Regina Duarte em “Rainha da Sucata” e Carminha, de Adriana Esteves, em “Avenida Brasil”.
E aí, concordam? Estão acompanhando “Três Graças”?