The Town 2025: Lionel Richie se garante no carisma e muito vocal em show recheado de sucessos

Na noite de sábado (13), Lionel Richie subiu ao Palco The One, no The Town, e entregou um espetáculo que foi muito mais do que uma simples apresentação: foi uma viagem nostálgica, recheada de afeto e de momentos que ressaltam por que ele permanece como um dos grandes nomes da música pop.

Desde a abertura com “Hello”, Richie contou com a participação intensa da plateia: o público tomou para si boa parte das notas mais agudas, especialmente quando ele se entregou ao piano solo. A emoção ficou evidente também em “Easy” e “Say You, Say Me”, que ganharam versões mais sóbrias, quase em tom de oração, e permitiram momentos de introspecção dentro do show.

Mas não faltaram passagens vibrantes: canções como “All Night Long (All Night)”, uma das faixas finais, trouxeram a energia festiva típica de Richie, uma mistura de soul, pop e groove que atravessa gerações. Ele também revisitou diferentes fases da carreira com “Sail On”.

Um dos destaques foi “We Are The World”, composição feita com Michael Jackson, que se transformou em catarse coletiva. Antes de cantá-la, Richie reforçou sua mensagem de união, mostrando que sua música, mais do que entretenimento, é também expressão de empatia.

Apesar da grandiosidade do festival, Lionel soube criar intimidade: pausas para conversas, momentos com apenas piano e olhares cúmplices com a plateia deram ao show um clima de amigos conversando e cantando em um karaokê. Aos 76 anos, sua performance deixou claro que idade não diminui o poder da canção quando se domina a arte com leveza, memória e paixão.

Em resumo: Lionel Richie não veio apenas para tocar sucessos; ele veio para celebrar música, público e história e provou que merecia muito mais do que um palco secundário, o lugar dele sempre foi e sempre será no palco principal.