The Town 2025: Camila Cabello conquista público com carisma, hits e português de sobra

A nossa “meia brasileira” favorita está de volta! Em seu show no The Town 2025 deste domingo (14), o último de sua turnê “Yours, C”, Camila Cabello provou que é, sim, capaz de sustentar um palco principal e um título de headliner em sua carreira solo.

Falando português (às vezes quebrado, às vezes com sotaque em espanhol e às vezes com pronúncia perfeita de tanto praticar), a cantora subiu ao palco Skyline e entregou um show que misturou seus maiores hits, referências brasileiras, muito carisma e uma proximidade rara com o público.

Foi mais do que uma apresentação: parecia um encontro de amigos, em clima de celebração.

Logo no começo Camila já incendiou a plateia. A setlist começou com “Shameless”, “Liar” e “baby pink”, que deram o tom da energia que viria pela frente.

Com uma mistura de faixas do álbum “C, XOXO” e sucessos de fases anteriores da carreira, ela manteve a plateia em sintonia a cada virada.

O show também teve espaço para surpresas que mostraram o quanto ela quis abraçar o Brasil. Em um dos momentos, Camila tocou “Ai Se Eu Te Pego”, de Michel Teló, acompanhada do violão e uma sanfona. Mais cedo, ela já havia se divertido com funk, dançando trechos de “Tubarão, Te Amo”.

A interação com o público foi um dos pontos altos. A artista não economizou: desceu do palco, falou com fãs e ainda brincou chamando a plateia de “gostosas” e “amigas”, o que levou todos ao delírio.

Em um dos momentos mais emocionantes, ela declarou: “Eu tenho uma relação muito especial com o Brasil. Me considero um pouco brasileira. Esse lugar também parece ser minha casa”.

O repertório trouxe momentos intensos como “Never Be the Same”, “Señorita” e “My Oh My”, equilibrados com músicas de seu álbum mais recente como “DREAM-GIRLS”, “Chanel No.5” e “B.O.A.T.”.

Nos grandes sucessos, “Havana”, “Bam Bam” e o encerramento com “Don’t Go Yet”, o público cantou junto tão alto que parecia um coro ensaiado.

No final, ao agradecer, a sensação era de que ela tinha realmente se sentido em casa.