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(Foto: Divulgação/Ajo Criativa/ Sidney Mello)
(Foto: Divulgação/Ajo Criativa/ Sidney Mello)
música

A rainha do Jacintinho, Danny Bond conversa com Papelpop sobre encerramentos de ciclos, sobre sua próxima era no pop e seu fãs

Que Danny Bond é uma estrela, todo mundo já sabe, não é mesmo? Mas dessa vez, a rainha do Jacintinho conversou com o Papelpop e falou um pouquinho sobre o fim de uma era com o álbum “EPica 2”, sobre os próximos passos para sua carreira e, é claro, sobre como seus fãs fazem parte da sua vida. Confira a entrevista completa aqui:

PAPELPOP: Como foi o processo de produção das faixas inéditas da versão completa? Houve alguma diferença em relação às anteriores?

Danny Bond: Bom, eu acho que não teve tanta diferença assim dessas novas faixas para as anteriores, porque a gente queria finalizar esse projeto com esse funk pesadão, esse phonk. Acho que a faixa que teve mais diferença foi “Hidrata”, mas sempre com a essência do rap, do funk, das letras explícitas e da batida mais sujona. Eu acho que é isso, não teve tanta mudança não. Se você der play na primeira parte, do início do álbum até o final, todas as faixas tem uma ligação e trazem sentido uma para outra, uma junção.

A colaboração com artistas como MC Naninha, Bibi Babydoll, Irmãs de Pau, e Katy Da Voz trouxe novas influências ao seu trabalho. Como essas parcerias impactaram o álbum?

Me trouxe uma perspectiva muito boa porque a música traz isso, traz essa coisa da amizade. Eu criei um vínculo, uma amizade com as meninas que eu nem tinha. Pessoas antes falavam muitas coisas para mim e eu deixava de trabalhar com certas pessoas por conta de certos comentários e hoje em dia eu tenho total autonomia da minha carreira e eu faço música com quem eu quero. Eu não me arrependi de ter chamado as meninas para colaborar no álbum, porque eu senti que elas fizeram total diferença e sentido para o álbum. Porque era um álbum de funk, então eu precisava de todos esses nomes. Acho que sem eles não seria a mesma coisa. Fora os DJs que eu colaborei e que somaram muito nesse álbum, fez total diferença.

Você se tornou a primeira travesti negra a estar no topo do iTunes Brasil. Como essa conquista impactou sua carreira?

Eu sempre acho isso muito foda, porque eu tenho sete músicas em primeiro no iTunes. Eu sou a primeira mulher trans negra a ter essa conquista e isso me deixa muito feliz. Acho de extrema importância ter pessoas pretas, mulheres trans ocupando esse lugar que também é nosso por direito. Tem que estar lá mesmo.

Era algo desde pequena que eu via quando acompanhava MTV, a iTunes e artistas pop. Hoje em dia ocupar essa posição me deixa muito honrada. Inclusive, meus fãs já estão se juntando para conquistar o oitavo “1” no iTunes com essa nova edição. Eu admiro muito como eles se movimentam para fazer todo esse babado acontecer.

Como você acredita que sua arte contribui para a visibilidade de pessoas trans e negras na música brasileira?

R: De várias formas. Na minha cidade, Maceió, eu ganhei o título de Comendadora Oficial, por contribuir pela minha arte. Recebo muitas mensagens de pessoas trans que estão querendo fazer a transição, pedindo dicas, pessoas que também querem se jogar no mundo da música. Recebo também muitas mensagens de galera dizendo: “Ai, através da sua música aconteceu isso, eu me casei, eu namorei, saí de uma depressão”. Então ouvir isso e ter essas conquistas, me faz acreditar mais no meu trabalho e inspirar outras pessoas, porque eu tô sempre abrindo portas para outras virem também, assim como abriram portas para eu estar aqui. Então, eu acho que é sobre isso.

Quais momentos da sua carreira até agora mais te marcaram pessoalmente e profissionalmente?

Acho que os virais, que já entrei quatro ou cinco vezes, como nesse projeto do Epica 2 que a gente entrou com “Cachorra Absurda”. Acho que é mais sobre isso.

Quer saber mais? Confira aqui e veja os vídeos da entrevista:

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