Six Sex é aquele tipo de cantora que você vê um clipe pela primeira vez e se sente intrigado enquanto se diverte com um pop eletrônico delicioso. A cantora argentina começou em 2019, mas estourou em 2024 e está chegando pela primeira vez ao Brasil na Terreno Tundra, que acontece neste sábado em São Paulo!
Six Sex mistura pop, techno, reggaetón e uma estética clubber debochada que desafia convenções. Ela ganhou destaque no cenário alternativo latino com sua atitude irreverente, letras provocativas e visuais marcantes. Entre as músicas dela que chamam a atenção, temos “Chupito”, “Sex for Free” e “Seis Seis”, que misturam batidas pulsantes com vocais falados e cheios de ironia.
Os shows dela são super energéticos, ela se joga, canta em cima de uma bicicleta de spinning… é uma performance para ver ao vivo! Os ingressos para a Terreno Tundra ainda estão à venda e, antes do show, Six Sex bateu um papo com o Papelpop!
PAPELPOP: Eu tô muito animado para o seu show porque ele é muito energético. Tem spinning e você se joga muito! Vamos ter essa energia aqui? Como você normalmente se sente fazendo seus shows?
SIX SEX: Faz muito tempo que quero levar meu show para o Brasil e estou muito feliz que finalmente chegou esse momento. Sempre fiquei surpresa ao ver no Twitter pessoas do Brasil compartilhando minhas músicas e meus vídeos, e ficava sonhando em poder visitar um país tão próximo, mas ao mesmo tempo tão difícil de alcançar com a minha música, por conta da barreira do idioma. Estou muito animada para conhecer meus fãs e vou levar o meu melhor show. Já quero conhecer todo mundo! Tenho certeza de que vai ser super divertido e que vou me sentir super à vontade no palco, porque, pelo que vi, a cultura no Brasil é muito aberta, e fico feliz que minha música esteja chegando até vocês
Não só os seus shows são divertidos, como a sua música também e os seus clipes. Queria saber de onde veio a Six Sex! O que te fez ser tão debochada, meio pop star e ao mesmo tempo brincando com clichês.
É difícil dizer “de onde surgiu a Six Sex”, porque de certa forma essa personagem artística sempre esteve comigo. Para mim é importante me divertir, e que quem ouve minhas músicas e assiste meus vídeos também se divirta. Os clichês são conceitos que todo mundo entende, e me apropriar deles ou dar uma virada criativa é algo que me interessa. Não me defino muito como uma “popstar provocadora”, mas também não acho errado pensar assim.
Nós somos países vizinhos e só agora você está vindo se apresentar no Brasil. O que já chegou para você sobre a nossa música e cultura? Você chega aqui já sabendo algumas coisas ou tudo vai ser novo?
Acho impressionante como Brasil e Argentina são tão próximos e, ao mesmo tempo, como sabemos tão pouco sobre a cultura um do outro. O que mais me chamou atenção recentemente foi ver como uma comunidade queer tão grande e uma política inclusiva conseguiram fazer algo tão incrível como um show da Lady Gaga na praia. Sei que isso não é a cultura brasileira em si, mas o fato de haver uma abertura tão grande para um show tão icônico e com tanta gente do mundo todo me parece um reflexo da sociedade e dessa vontade de celebrar. Sempre achei o Brasil um país alegre, com uma música vibrante, cores fortes… mas sei que ainda há muito que não conheço, então estou super aberta a aprender mais e conhecer o máximo possível
Você começou a fazer muito sucesso no nicho de pessoas que gostam de artistas mais clubbers, e você também tem trabalhado com artistas como LSDXOXO que reforçam isso. Como é para você ser argentina e entrar nesse nicho que envolve pessoas do mundo inteiro?
Para mim é algo “normal”, porque esses artistas da cena clubber são justamente os que eu sempre ouvi e consumi ao longo da vida. Com certeza o LSDXOXO, mas também muitos outros talentos foram inspiração para mim, e de alguma forma, mesmo sem planejar muito, acabei tendo um som super compatível e ao mesmo tempo diferente, o que despertou a curiosidade dessas pessoas que eu tanto admirava. É incrível poder colaborar com gente tão talentosa, e eu realmente amo a música que venho fazendo ultimamente
Qual música você considera que foi a sua reviravolta? Que fez chegar em muito mais pessoas do que o normal?
Depende muito do que a gente chama de “divisor de águas”. “Duro”, por exemplo, foi um antes e depois, porque chamou a atenção de muita gente do meu círculo, e até chegou a pessoas que eu nem conhecia. Acho que foi a primeira música que cruzou fronteiras, sendo ouvida no México, Chile, Uruguai, até na Espanha. Algo parecido aconteceu com “Área 69”. Depois, no meu EP “6X”, pude trabalhar diretamente com alguns produtores mexicanos, e isso resultou numa mistura de perreo/reggaeton mexa com uma pegada bem argentina.
Acho que outro ponto de virada foi “4 noviosS”, porque as pessoas gostaram muito da letra, do estilo da música e, provavelmente, também do clipe com a bicicleta na rave. Foi muito divertido de fazer. Recentemente reencontrei o King Doudou e nós rimos bastante lembrando que, quando terminamos essa música, não imaginávamos o impacto que ela teria. Mas até agora, meu trabalho favorito é “X-sex” — não só por ser o mais recente, mas porque representa muito o momento da minha vida atualmente
Para quem vai te ver no sábado e está se preparando para te conhecer, quais três músicas suas você recomenda?
Minhas top 3 músicas pra quem vai pela primeira vez são:1) Bitches Like Me, 2) U&ME, 3) Performance Actitud
Seus últimos lançamentos têm tido mais influência da música pop. O que te influenciou a fazer essa mudança?
O pop sempre fez parte da minha vida. Desde criança eu escuto muito pop — de Madonna a Björk, passando por Miranda, Babasónicos, e muita música que talvez nem seja rotulada como pop, mas que no fundo é. No meu caso, não vejo tanto como uma mudança de rumo, mas como uma expansão de som. Eu amo pop, amo o que ele representa, e gostava da ideia de começar a brincar com esse universo. Agora que já me aventurei um pouco, talvez venha muito mais pop no futuro — vamos ver
Vale o lembrete: Six Sex se apresenta neste sábado, dia 9, em São Paulo, na festa Terreno Tundra!
O elenco principal de “Cangaço Novo” marcou presença na CCXP25, na noite desta quinta-feira (4),…
O drama ousado Twinless – Um Gêmeo a Menos chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira,…
Em entrevista para Hugo Gloss, em trecho revelado nesta quinta-feira (4), Rosalía revelou que ouve…
Habemus novidades da sequência de “The Batman” (2022). De acordo com fontes ligadas à produção,…
Josh Hutcherson, o eterno Peeta Mellark, não ficou calado e rebateu os comentários de Quentin…
A série de "Harry Potter" está sendo uma adaptação fiel aos livros, segundo Sarah Aubrey,…
Leave a Comment