Em entrevista à Vogue, divulgada nesta segunda-feira (4), Chappell Roan falou sobre sua nova era com “The Subway”, o processo emocional por trás da faixa, seu momento atual em Nova York e, sim, comentou sobre o tão aguardado segundo álbum.
A música, que estreou direto no #1 global do Spotify, se tornou o maior debut de uma artista feminina em 2025. Mas, segundo ela, o caminho até o lançamento foi tudo menos fácil. “Era doloroso demais. Eu estava com raiva e medo”, contou. O lançamento foi adiado por meses até que ela finalmente sentiu que era hora de encarar tudo de frente. Escrito em parceria com Dan Nigro, o single marca mais um capítulo intenso na discografia da artista.
Visualmente teatral e cheio de referências camp, o clipe traz Chappell sendo arrastada por táxi, em escadas de incêndio como Rapunzel e perseguindo a “ex” que partiu seu coração. Tudo isso envolto por seu já icônico cabelo vermelho que, segundo ela, também carrega peso: “Já pensei em raspar. É impossível passar despercebida.” Ainda assim, ele segue como parte da estética maximalista que a tornou um dos nomes mais marcantes do pop atual.
E o segundo álbum? “Ele não existe. Nem uma coleção de músicas”, afirmou. Chappell lembra que levou cinco anos para escrever seu debut e acredita que o próximo pode levar o mesmo tempo. “Mesmo se eu estivesse no estúdio 12h por dia, não sairia mais rápido.”
Nas redes, o movimento é de proteção. “As redes me fazem mal. Esse processo agora é só meu. Ninguém do TikTok vai ver.” Hoje, ela posta, logo em seguida deleta os apps e se dedica a viver: está morando em Nova York com sua melhor amiga e diretora criativa, explorando restaurantes, andando de bicicleta e lidando com a intensidade da cidade. “Nova York está chutando a minha bunda”, brincou.
Apesar de tudo, ela se mostra animada com o que vem por aí. Pela primeira vez em mais de um ano, Chappell disse estar empolgada para voltar ao trabalho e já adiantou que uma série de shows está a caminho no segundo semestre.
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