Chegou às plataformas de música, nesta sexta-feira (30), o disco “Something Beautiful“, o quarto trabalho de estúdio de Miley Cyrus.
A estreia se dá com grande expectativa, uma vez que alguns fatores foram determinantes para sua criação.
Primeiro, o fato de que Cyrus experiencia uma crescente em suas ambições: em 2024, ela venceu o primeiro Grammy da carreira, além de ter passado semanas no topo das paradas com a faixa “Flowers” — hit solo que carregou nas costas o projeto anterior, “Endless Summer Vacation” (2023).
Agora, a popstar encara o crivo dos fãs e da crítica e se joga numa narrativa bem amarrada e com uma beleza literal, que se apresenta no formato de ópera rock.
O Papelpop elencou cinco pontos imprescindíveis da jornada empreendida por “Something Beautiful”. Se liga!
Com uma densidade que escorre pelos poros logo no prelúdio, o novo trabalho de Miley Cyrus se difere de suas obras anteriores, sobretudo, pela minuciosa produção.
O disco revela uma maturidade criativa da cantora que preza, nos detalhes, pelo respeito à grandiosidade a que se propõe.
“Something Beautiful” vai sendo construído aos poucos, como a própria liberdade da artista em criar algo que “a deixasse totalmente confortável, sendo aquilo que mais desejou ao longo de sua carreira adulta”, conforme afirmou à Apple Music.
A dica é ouvir com os fones as mudanças de tom e estilo de faixas como que dá título à obra, além de “Easy Lover“, que lança um olhar à estética alternativa dos anos 1990 — ainda que se permita ser pop.
Em entrevistas anteriores, Miley afirmou que escreveu “More to Loose” depois de trocar uma ideia com a madrinha, Dolly Parton, e ela comentar que faltava “um hit” no álbum. Isso não parece preocupá-la em “Something Beautiful”, ainda bem.
Ainda que a faixa seja um dos pontos altos da narrativa, o mais interessante é observar como a artista transita entre a vulnerabilidade e a expertise de contar histórias que poderiam ser tão suas quanto inventadas.
Nesse sentido é que nasce “Golden Burning Sun“, uma canção radiofônica e, literalmente, solar, que fala sobre se render ao amor — algo tão simples na teoria, mas difícil na prática. Tem potencial também para ser hit radiofônico, ainda que resguarde os vocais da estrela.
“Something Beautiful” é um álbum audiovisual. Logo, além de chegar ao público pelos tradicionais streamings, o projeto também estará em cartaz em salas de cinema mundo afora, como um filme.
A primeira exibição do projeto acontece no Festival de Cinema de Tribeca deste ano, a ser realizado em Nova York, nos EUA, em junho.
A sessão especial promete a presença da própria artista para um bate-papo com o público. Ainda que tudo pareça simples, sem grandes efeitos especiais, é preciso se ater aos detalhes e à riqueza empregada em cada um deles.
As parcerias do projeto chegam em dois momentos, já na reta final. A primeira delas é “Walk of Fame“, que ganha tração em uma batida feita para as pistas que se estende ao longo de 6 minutos.
Pode parecer um tempo longo demais, mas a beleza dos vocais de Brittany Howard, vocalista do Alabama Shakes, torna sua atmosfera tão etérea quanto dominadora.
É como se ambas estivessem saindo vestidas para matar, enquanto se dedicam a uma reflexão sobre contradições — entre as quais a combinação entre fama e decadência.
Em seguida, “Every Girl You’ve Ever Loved” se abre já com os vocais da top model Naomi Campbell, uma aposta curiosa, que se encaixa perfeitamente. O tema? Desejos profundos de incendiar corações.
Os figurinos usados nos visuais que formarão, posteriormente, o filme merecem nossa atenção. Nesta nova fase, a artista mergulha de cabeça no guarda-roupa da alta-costura, privilegiando a grife francesa Mugler e sua história em looks que são teatrais, mas que também resguardam toda uma trajetória.
Para isso, ela contou com a ajuda do stylist Bradley Kenneth, que revisitou coleções como a de outono e primavera do ano de 1997. É o caso de Les Insects, a mesma que resguarda a peça usada na capa do projeto.
Em suma, foi a maior remessa de peças de arquivo da Mugler já enviadas a um mesmo artista, fortalecendo outra vez, em tempos de trivialidade criativa, o vínculo da música com a moda.
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