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Lolla BR 2025: Marina Lima encontra gerações com Pabllo Vittar e Billie Eilish e celebra Antonio Cicero e Fernanda Young

“Vamos botar pra quebrar essa porr4.” Foi assim que Marina Lima surgiu, com um conjunto de alfaiataria oversized azul, na tarde deste sábado (29), para sua grande estreia no festival Lollapalooza, no Brasil.

O setlist precioso passeou por sucessos da cantora, que é uma referência do pop rock nacional desde a década de 1980, com faixas “À Francesa”, “Fullgás”, “Me Chama” e covers como “Nada Por Mim”, momento intimista da cantora dançando agarradinha com uma dançarina ao som de Kid Abelha, “Lunch”, hino sáfico de Billie Eilish, e “Nem luxo, nem lixo”, de Rita Lee.

“Nada mais indigesto para o mundo dominador que a liberdade de uma mulher”, a frase de Fernanda Young (1970-2019) surgiu antes dela cantar “Árvores Alheias”, canção escrita pela cantora inspira na obra de Fernando Pessoa.

“Vida Valeu, não repetirei jamais.” Foi este verso de Antonio Cícero, irmão, poeta e grande parceiro de vida e composição da cantora que fez uma morte assistida fora do Brasil, em 2024, por conta de um Alzheimer, que abriu uma homenagem dela para ele com fotos de momentos íntimos no telão ao som de “Virgem”.

Em determinado momento do show, a cantora enfrentou problemas técnicos no som e foi bem direta com o estafe do palco Samsung. “Eu disse que isso ia acontecer. Bando de homem lerdo!”, antes da entrara de “Na Minha Mão”.

Pabllo Vittar, a grande participação do show, entrou ovacionada para cantar em dueto “Mesmo que Seja Eu”, de Erasmo Carlos. “Quero falar quanto você é inspiradora para mim e para a música. Viva a música brasileira! Viva Marina Lima”, disse a drag queen antes de ter a honra de ouvir Marina cantar seu megahit “K.O.”

A apresentação é especial, não só pelo ineditismo no evento e pela entrara de Vittar, mas também pelo show fazer parte da turnê “Rota 69”, da cantora que celebra, desde o último setembro, o 69° aniversário de vida. Ela ficará na estrada até assoprar as velas mais uma vez, quando pretende entrar em estúdio para produzir um disco inédito.

O show terminou num karaokê coletivo com a plateia emocionada ao som dos sucessos “Não Sei Dançar” e “Uma Noite E 1/2”. A demora para o festival trazer Marina e sua música ao evento mostra falha na curadoria, mas a espera valeu a pena com um show celebrativo da própria história e antenado com representatividade recente.

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