O ator Mateus Solano repensou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo neste sábado (11), as sombras que o vilão Félix, de “Amor à Vida” (2013), projetou em sua vida. Atualmente em cartaz, em São Paulo, com o espetáculo “O Figurante”, ele afirmou achar difícil que a novela seja reexibida na TV aberta.
“O motivo é simples: meu personagem, Félix, foi montado no politicamente incorreto. As pessoas curtiam porque ele dizia tudo o que cada um queria dizer e não podia, pois magoaria alguém ou até poderia ser preso”, disse.
“Qual chefe pode hoje chamar a secretária de cadela? Qual pessoa atualmente pode ser homofóbica, transfóbica, racista, gordofóbica, etarista? Félix era tudo isso e, mesmo assim, ainda é muito amado“, prosseguiu.
Com sinceridade, Solano também revelou se ver cético enquanto a uma possível evolução nos costumes a partir da exibição da histórica cena de beijo entre ele e seu par romântico na trama, o ator Tiago Fragoso. Foi o primeiro homoafetivo entre homens em uma novela das nove.
“A televisão era uma referência cultural para o brasileiro, mas o interesse comercial sempre se impôs. Assim, se você tem rabo preso com uma empresa X, não pode falar determinadas coisas, o que deixa os artistas reféns. O Antonio Fagundes já dizia naquela época: a televisão não tem uma programação interrompida por comerciais, mas uma sequência de comerciais interrompida pela programação”, argumentou.
A novela “Amor à Vida” está disponível, na íntegra, no Globoplay.
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