Ne-Yo incorporou um graciosíssimo locutor de rádio recheado de malemolência, na noite desta quinta-feira (19), no Espaço Unimed, em São Paulo. O astro de R&B e soul melódico está no Brasil para se apresentar no Rock In Rio, no domingo (22).
A estação FM sintonizada pelo cantor, que surgiu no fim da década de 2000, celebrou a carreira com seus hits radiofônicos que ativam a memória afetiva e amorosa de uma plateia fervorosa, sua sensualidade e seus passos firmes de dança.
“Isso é uma celebração do amor, da vida e, claro, da música”, fez questão de dizer.
(Foto: Dri Spaca/Papelpop)
O show, que às vezes soa brega e sexy na medida certa, é construído com a ajuda de quatro dançarinas hipnotizantes que rodeiam o cantor por todo o tempo; uma banda sucinta, mas eficiente; figurinos estampados e brilhosos, que corroboraram o cantor a receber o aposto ardiloso de “herdeiro de Michael Jackson”; e bases pré-gravadas.
O repertório trouxe “Closer”, “Because Of You”, “Ms. Independent”, “Sexy Love”, dedicada ao público feminino logo após o astro receber uma calcinha vermelha vinda da plateia, e outros sucessos até chegar na estrondosa “So Sick”, ouvida em uníssono e acompanhada de uma chuva projetada no telão que deu uma sensação de estar dentro de um videoclipe frequente na grade da antiga MTV Brasil.
(Foto: Dri Spaca/Papelpop)
O público, majoritariamente feminino, ganhou protagonismo numa competição com três mulheres da plateia que subiram ao palco para dançar com o astro. A intenção não era competir para quem arrasava mais. “No palco do Ne-Yo, ninguém perde. Mostre o apoio de vocês”, disse o cantor.
O lado compositor do artista abre caminhos para um fim explosivo, com as incendiárias “Take a Bow”, de Rihanna, e “Irreplaceable”, de Beyoncé, que fazem com que o show suba, como numa montanha-russa sem freio. A partir daí, as batidas eletrônicas típicas das coletâneas “Summer Eletrohits” tomam conta com parcerias cadenciadas ao lado do rapper Pitbull e o DJ Calvin Harris.
(Foto: Dri Spaca/Papelpop)
Na estação de rádio sintonizada nessa noite, não existiu a possibilidade da programação ser interrompida pelo horário eleitoral gratuito, numa pífia discussão entre Pablo Marçal e Datena, capaz de findar numa cadeirada entre candidatos.
Foi uma celebração memorável de hits da adolescência, seja qual fosse a intenção principal — dançar, relembrar, aquecer para o festival carioca ou (re)viver o show do The Town.
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