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Foto: Reprodução
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cinema

Kate Winslet diz que cenas de sexo teriam sido melhores com coordenador de intimidade

Em entrevista ao jornal The New York Times, a atriz Kate Winslet afirmou acreditar que todas as cenas íntimas que realizou em cena teriam sido beneficiadas se tivessem contado com a presença de um coordenador de intimidade.

“Teria sido bom ter um coordenador de intimidade em todas essas cenas que filmei, quando tive que ficar nua, mesmo quando tinha que beijar alguém. Teria sido incrível ter alguém ao meu lado, sentir que eu não precisava lidar com tudo sozinha”, explicou.

A função do coordenador de intimidade é, justamente, garantir que os atores estejam confortáveis em momentos de vulnerabilidade e a coreografar cenas de sexo e nudez, de forma respeitosa, em produções audiovisuais.

“São coisas que parecem pequenas, como dizer ao diretor: ‘Não gosto desse ângulo de câmera. Não quero ficar aqui nua enquanto você me filma de frente. Não quero tanta gente assim no set enquanto estou nua. Quero que o meu camarim seja mais perto do set'”, prosseguiu a atriz.

“Quando você é jovem, tem medo de irritar as pessoas ao pedir essas coisas, de parecer rude ou patética por precisar delas. Foi muito, muito difícil aprender a levantar minha voz e pedir pelo que precisava”.

Somente a partir de 2016 é que Hollywood aderiu à presença desse tipo de profissionais em seus estúdios. O ano também foi marcado pelo início do movimento #MeToo, que expôs casos de assédio e abuso sexual dentro da indústria.

Atualmente, Kate Winslet divulga a série “O Regime”, produção da Max que tem divulgado seus episódios semanais a cada domingo. O enredo se centra em Elene Vernham, chanceler de um pequeno país da Europa Central que exporta cobalto e planta beterrabas. A sátira política a posiciona como uma autocrata e é uma criação de Will Tracy, um dos roteiristas de “Succession”.

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