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Jão eleva nível de shows pop no Brasil com espetáculo frenético sob temporal

Jão estreou a “SUPERTURNÊ”, na noite deste sábado (20), com um Allianz Parque preparado e ansioso com suas letras e melodias de fácil identificação sob forte chuva, que assolou a capital paulista durante grande parte do dia.

O cantor de Américo Brasiliense elevou o patamar dos espetáculos de música pop aqui no Brasil com a estreia de uma apresentação que contou com mais de 60 metros de palco, 30 de telões de LED, um dragão gigantesco e 15 datas já marcadas em estádios — três delas esgotadas.

(Foto: Van Campos/Agnews)

Muito além do aparato tecnológico e físico impressionante, o artista, ao lado de sua equipe e da produtora 30e, fez um excelente uso de seus quatro álbuns de estúdio já lançados ao mesclá-los dentro de uma setlist que, ao longo de mais de duas horas, passeou por hits radiofônicos, blocos baseados em elementos da natureza e faixas queridinhas por seu fandom barulhento e expressivo — em especial o momento em que os fãs escolhem a “faixa surpresa” com gritos e mãos para cima. Hoje, foi a canção “Triste Pra Sempre”, de “Anti-Herói” (2019).

A partir do terceiro ato, Jão estava mais solto, pareceu mais seguro de sua força no palco e esqueceu a chuva que o acompanhava desde o começo do show, especialmente na faixa “Idiota”, hino do disco “Pirata” (2021), que transformou o estádio do Palmeiras numa gigantesca sala de karaokê.

(Foto: Van Campos/Agnews)

(Foto: Van Campos/Agnews)

Num “Alinhamento Milenar” como o esperado, o cantor celebrou a apresentação de estreia com uma queima de fogos que foi de encontro à sua emoção no palco. Por vezes, acenou para família presente na plateia, se declarou para os fãs e chorou ao lembrar de sua trajetória até chegar ao grande centro de entretenimento do país, hoje em dia.

Para além disso, esperava-se um sobrevoo de Jão e seu dragão (ícone do álbum “SUPER”, o mais recente) pela presença de cabos de aço sob todo o estádio. Mas não é demérito algum ao show, que rodará pelo Brasil de maio a junho, a ausência do malabarismo. Só seria uma adição quente e à altura do artista.

(Foto: Van Campos/Agnews)

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