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(Fotos: Edgar de Souza/AgNews)
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música

AFROPUNK Bahia 2023: 1º dia marca estreia de Victoria Monét no Brasil e entrega shows de Gaby Amarantos, Djonga e mais

Salvador recebeu o AFROPUNK Bahia 2023 com um céu limpo e um clima quente no último sábado (18), sem qualquer sinal da tempestade que caiu na edição passada. Os astros brilharam para deixar os looks do público intactos, sem capas de chuva desta vez, e os artistas à vontade nos palcos.

O primeiro dia do festival deste ano começou ainda sob a forte luz do sol, ao som do Baile Quebradaum com Pivoman e Manigga, seguido de TrapFunk&Alivio com Tash LC. Gaby Amarantos chegou ao entardecer, realizando o primeiríssimo show após vencer o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa com “Tecnoshow”.

“Ah, as voltas que o mundo dá! Ele não gira, ele capota”, celebrou a artista. “Estou muito feliz. Acompanho o AFROPUNK desde a primeira edição na gringa, sempre achei o festival muito f*da e sonhei em um dia estar aqui, trazer a nossa música preta pop da Amazônia, o nosso afrofuturismo”.

Claro que a setlist foi recheada de músicas do disco premiado, mas também trouxe o EP “PiraruCool”, com sucessos da carreira. A festa continuou na apresentação de Majur, que convocou Gaby de volta para o remix de “Xirley”, Hiran para “Náufrago” e Lunna Montty para abrir um ballroom que arrancou os gritos da plateia que só crescia no Parque de Exposições de Salvador.

Carlinhos Brown veio em seguida e apresentou um show inédito em comemoração ao projeto cheio de axé que, quase 30 anos atrás, marcou o início a sua carreira, “Alfagamabetizado”. Já Luccas Carlos embalou os corações apaixonados com faixas de “Dois”, seu disco mais recente, e outros hits, antes de convidar O Poeta para cair no pagodão e dar “outro sabor”.

 

Dez rápidos minutos depois, um dos momentos mais esperados da noite aconteceu: Victoria Monét encontrou o público brasileiro pela primeira vez e entregou vocais, coreografia, looks, sensualidade e carisma com “Moment”, “How Does It Make You Feel”, “Big Boss”, “Ass Like That”, “Smoke”, “Party Girls”, “Jaguar”, “On My Mama” e outras canções autorais no AFROPUNK.

A cantora e compositora estadunidense mostrou por que recebeu sete indicações ao Grammy 2024 e conquistou até quem ainda não a conhecia. Ela declarou que sempre quis vir ao Brasil, elogiou as pessoas presentes com carinho e ouviu muitos gritos como resposta: “Gostosa”, “Mulher do c*ralho” e “Eu te amo”.

Foto: Edgar de Souza/AgNews

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A artista também provou que fez o dever de casa, arriscando palavras em português: “Eu te amo, Bahia” e, claro, “Obrigada”. Em determinada altura do show enérgico, puxou algumas bandeiras brasileiras com sua dupla de bailarinas e dançou muito ao som de “Magalenha”, composição do próprio Brown que ficou famosa na voz de Sérgio Mendes.

O R&B e pop de Monét logo deram lugar ao rap das gêmeas Tasha & Tracie, que deram uma palhinha de uma parceria inédita com Karol Conká, prevista para 30 de novembro, e chamaram ninguém menos que Tati Quebra Barraco para cantar “Boladona” no evento. O rap seguiu reinando quando Djonga entrou em cena.

Foto: Edgar de Souza/AgNews

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O relógio já passava da meia-noite, mas a plateia estava cheia e fervendo com os hits do rapper. Um dos pontos mais altos e emocionantes do show foi quando ele levou a própria avó ao palco e agachou para receber sua oração, ser abençoado. A transmissão ao vivo do Multishow parou por aí, mas a noite não.

Foto: Edgar de Souza/AgNews

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Quem fechou mesmo o primeiro dia do AFROPUNK Bahia 2023 foi O Kannalha – e com chave de ouro, viu? Quem ficou não se arrependeu porque ele comprovou que “tem a senha” para deixar todo mundo fraquinho e cantou muito pagodão baiano, axé e até reggae, sem se esquecer de “Penetra”, colaboração com Pabllo Vittar.

Este domingo (19) tem mais! Você vai?

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