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Rosalía é entrevistada por Penélope Cruz e fala sobre sexualidade, infância e inspiração para mulheres

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Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação

STRIKE A POSE!

Rasgando muita seda uma pra outra, a atriz Penélope Cruz e a cantora Rosalía entregaram uma longa entrevista para a revista Vogue. Rosi é a capa do mês de novembro e respondeu às perguntas da colega, com quem até mesmo contracenou no filme “Dolor y Gloria”, de Pedro Almodóvar.

Entre outras coisas, Rosalía (que não entrou em detalhes sobre seu término com Rauw Alejandro ou mesmo sobre o fim da era ‘MOTOMAMI’) comentou o papel assumido por mulheres como Björk e Madonna em sua vida.

“Mulheres como elas sempre expressaram sua sexualidade de forma livre, a partir do poder. E para mim, isso tem sido muito inspirador, e espero que o que faço faça sentido para outras mulheres”, disse. “Tenho fé nas novas gerações, Penélope, sinto que há uma mudança de mentalidade e uma sensibilidade diferente, porque muitos outros artistas estão se expressando de outro lugar, e estou me referindo aos homens.

A atriz concordou e ainda deu exemplos: “Ninguém é mais provocador do que Almodóvar, mas ele provoca de um lugar que pode gerar algo bom. E acredito que é isso que você está fazendo”.

Outro ponto elencado na conversa foi o primeiro encontro das estrelas, no set de filmagens de “Dolor y Gloria” (2018).

“Lembra da primeira vez que nos vimos? Foi naquele povoado próximo ao local em que gravamos o filme. Eu estava caminhando com Pedro e você chegou. Quando me disseram que eu precisava cantar com você, pensei ‘Eles estão loucos, como posso fazer isso? Ainda bem que a potência e a magia da sua voz se apoderou de tudo e nós só tínhamos que tentar te acompanhar, e não se estropiar”, disse Penélope.

As duas também mostraram sintonia na própria formação, ao relembrarem o apoio que receberam dos pais.

“Eu não costumava sentar meus pais pra cantar pra eles, mas ficava andando pra lá e pra cá na intenção de que todos me vissem. Meus pais sempre me transmitiram essa ideia de que tinha que fazer o que escolhi fazer como se estivesse indo pra guerra. Que colocasse tudo de mim, meu coração, minha entrega e que não fizesse as coisas pela metade. Agradeço por nunca terem me dito pra ter um plano B, deixar a música como segunda opção. Eles me apoiaram a ser artista desde o início, tive essa sorte”.

Para ver mais fotos e ler a conversa completa (em espanhol), clique aqui!

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