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(Foto: Beth Garrabrant / Divulgação)
(Foto: Beth Garrabrant / Divulgação)
música

Gravadoras estão revisando contratos para atrasar regravações como as de Taylor Swift, diz Billboard

Eita, como são ligeiras!

Uma reportagem da revista Billboard publicada nesta segunda-feira (30) mostrou que os bilhões de reproduções conquistados pela loirinha mundo afora com suas “Taylor’s Versions” tem incomodado os maiorais da indústria da música, ao ponto de grandes gravadoras estarem revendo seus contratos com novos artistas e intensificando a participação de advogados de alto nível nas negociações.

O texto cita que, nos Estados Unidos, os grupos Universal, Sony e Warner têm exigido a alguns de seus novos cantores que assinem procurações que podem impedi-los de regravar sua própria obra em até 10, 15 ou mesmo 30 anos após deixar suas respectivas gravadoras.

“Da primeira vez que vi isso, tentei eliminá-lo completamente”, disse à revista Josh Karp, advogado veterano que analisou as novas restrições em contratos. “Eu simplesmente pensei: ‘O que é isso? Isso é estranho. Por que concordaríamos com restrições mais severas do que concordamos no passado com a mesma gravadora?'”.

Antes, era praxe que os contratos de gravação estipulassem um período curto para que projetos como os que Swift tem se envolvido pudessem ser realizados, algo como cinco ou sete anos a partir da data de lançamento da obra original, ou mesmo dois anos após o término do contrato.

“Recentemente, fiz um acordo com uma gravadora independente muito extenso, que tinha uma restrição de regravação prevista em 30 anos. Obviamente, isso é muito mais longo do que estou acostumado a ver”, acrescentou Gandhar Savur, outro advogado do ramo, conhecido por trabalhar com bandas como Cigarettes After Sex.

A Billboard também lembra que Taylor Swift não é uma pioneira no assunto, já que lá atrás Frank Sinatra chegou a regravar alguns de seus maiores sucessos da década de 1960. Entretanto, a publicação destaca seu impacto após a treta com a Big Machine Records, algo sem precedentes na indústria.

O advogado Josh Binder, que representa a cantora SZA, explicou aos repórteres que o caso de Swift não deveria meter medo em executivos, visto que se trata de um contexto específico. Na última semana, a loirinha teria conquistado uma arrecadação bilionária com a turnê “The Eras”, que está longe do fim e chega ao Brasil em novembro. Leia mais aqui!

O lançamento mais recente da série “Taylor’s Version” é o clássico “1989”. Ouça!

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