Chico Felitti indica dez livros para você no Papelpop News; vem conferir!

Na última sexta-feira (21), o Top 10 do Papelpop News ficou nas mãos de Chico Felitti! O escritor, podcaster e jornalista separou dez indicações literárias para o especial, incluindo títulos BR e estrangeiros, antigos e recentes, dos mais variados gêneros.

Assista:

Ou confira a lista aqui:

10. “Luz del Fuego”, de Javier Montes

“Luz del Fuego”, de Javier Montes, conta a história da figura mítica, atriz do teatro de revista, modelo e ativista avant la lettre que foi o alter ego de Dora Vivacqua. De 1940 a 60, Luz del Fuego superou barreiras e enfrentou o conservadorismo brasileiro em prol da liberdade do seu corpo e da sua arte.

09. “O Que É Meu”, de José Henrique Bortoluci

Em “O Que É Meu”, José Henrique Bortoluci parte de entrevistas realizadas com o próprio pai, que foi motorista de caminhão por 50 anos, para retraçar a história recente do Brasil e da família. Capítulos marcantes do passado e do presente do país se revelam pelos olhos de um cidadão comum.

08. “O Caderno Rosa de Lori Lamby”, de Hilda Hilst

“O Caderno Rosa de Lori Lamby”, clássico polêmico de Hilda Hilst, tem Lori Lamby como narradora. Ela é uma menina de 8 anos que decide se prostituir e registrar tudo em seu diário, incluindo os desenlaces da sedução e o prazer do dinheiro.

07. “O Parque das Irmãs Magníficas”, de Camila Sosa Villada

“O Parque das Irmãs Magníficas”, de Camila Sosa Villada, retrata as travestis da cidade argentina de Córdoba, a sensação de acolhimento e a difícil realidade a que são submetidas. Tudo com toques de autobiografia, ficção e fantasia.

06. “Quem Matou Meu Pai”, de Édouard Louis

“Quem Matou Meu Pai”, de Édouard Louis, reflete sobre uma relação paterna fraturada pela indiferença, pela vergonha e pelo conflito. O narrador visita o pai doente e moribundo para prestar ajuda e, acima de tudo, buscar reconciliação.

05. “Quarto Aberto”, de Tobias Carvalho

Em “Quarto Aberto”, Tobias Carvalho registra como as opções de encontros amorosos e sexuais se multiplicam para os jovens de hoje: relacionamentos abertos, aplicativos de paquera, exposição nas redes sociais e muito mais.

04. “Manifesto: Sobre Nunca Desistir”, de Bernardine Evaristo

Bernardine Evaristo oferece um relato de sua trajetória em “Manifesto: Sobre Nunca Desistir”. Ela descreve os traumas causados pelo preconceito, esmiúça o racismo e o machismo entranhados nas pequenas e grandes situações do dia a dia e relata suas relações amorosas com homens e mulheres.

03. “Emprecariado: Todo Mundo É Empreendedor. Ninguém Está Salvo”, de Silvio Lorusso

“Emprecariado: Todo Mundo É Empreendedor. Ninguém Está Salvo”, de Silvio Lorusso, expõe as tensões do mundo do trabalho, da produtividade, da autonomia e do fracasso ao questionar o papel da criatividade em um ambiente que mistura o entusiasmo da start-up e a ansiedade do precário.

02. “Gênero Queer: Memórias”, de Maia Kobabe

“Gênero Queer: Memórias”, de Maia Kobabe, é uma HQ que narra o processo de questionamento dos padrões de gênero, transição e afirmação, até a adoção do gênero queer – palavra que perdeu seu primeiro sentido, de “não convencional” e “excêntrico”, para abarcar inúmeras possibilidades.

01. “Veado Assassino”, de Santiago Nazarian

Em “Veado Assassino”, de Santiago Nazarian, um presidente de extrema-direita é morto por uma pessoa adolescente não binária no Brasil. Por meio de diálogos, como uma longa entrevista, sua história e motivações são apresentadas.