A gravadora Universal Music lança nesta sexta-feira (30) um projeto pra lá de especial! Intitulado “Exagerados“, um novo EP convoca nomes jovens da MPB para interpretar canções canônicas do poeta Cazuza. A ideia é prosseguir com as comemorações de aniversário do artista, que se estivesse vivo teria completado em 2023 exatos 65 anos, expandindo-as ao mês do orgulho queer.
Participam além da musa Mahmundi, Carol Biazin e Bryan Behr – todos representantes da comunidade LGBTQIAPN+, tal qual o grande ídolo. Com curadoria da gravadora, a obra recebeu as bençãos da ativista Lucinha Araujo, mãe do cantor.
“A obra do Cazuza continua eterna, foi mais importante do que a orientação sexual dele”, afirmou com exclusividade ao Papelpop, por e-mail. “Os artistas são maravilhosos, novos talentos. Passei a conhecê-los a partir das gravações. Foram releituras de 4 dos seus clássicos em arranjos modernos e interpretações próprias, e ouvindo depois senti mais uma vez que a obra de Cazuza e atemporal. Ela sempre resistirá”.
Entre clássicos como “Codinome Beija-Flor”, “Faz Parte do Meu Show” e “Pro Dia Nascer Feliz”, o mais interessante talvez seja observar como cada artista empregou traços da própria identidade no processo de regravação. Bem-humorada, Lucinha conta que a sensação ao ouvir o resultado final foi “a mesma que o nascimento de muitos netos”.
Juntos, os intérpretes emprestam suas vozes a um dos maiores sucessos da MPB: “Exagerado”, faixa esta que também dá título ao projeto e fez com que a palavra em si adquirisse, com o passar dos anos, um significado muito mais complexo do que o de um simples adjetivo.
“Exagerado tornou também um sinônimo de atitude, da livre expressão dos sentimentos. Acho que não só serviu de exemplo, como também perpetuou a memória e o legado do meu filho. ‘Exagerado’ foi o adjetivo que mais definiu Cazuza em sua obra”, diz Lucinha.
Todas as gravações foram realizadas ao vivo, com arranjos refinados dos produtores musicais Kassin e Nave. Além disso, a execução foi pensada por uma banda montada especialmente para o projeto, composta por Dani Dufour (guitarra), Dudinha (baixo), Herbert Medeiros (teclados) e Marinho Lima (bateria). “A ideia era fazer algo contemporâneo, por isso chamei o Nave para produzir comigo. Queria ter um ponto de vista diferente e isso resultou em algo excelente”, conta Kassin.
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