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Foto: Divulgação
música

Sabotage ganhará álbum comemorativo com participações de Filipe Ret, Djonga e Criolo

Se estivesse vivo hoje, o rapper Sabotage completaria 50 anos neste mês de abril. Pensando em celebrar a data e preservar seu legado, a gravadora Som Livre anunciou a estreia de um disco inédito, concebido junto à família do artista.

O projeto terá releituras exclusivas de músicas selecionadas, que ganharão colaborações com nomes jovens da cena rap. Um primeiro single está previsto para chegar ao streaming no dia 18 de abril em parceria com a cantora N.I.N.A., representante da cena grime e drill no Brasil.

Beats e arranjos renovados também integram a tracklist, que elenca outras vozes como Filipe Ret, Orochi, Criolo, Vandal e Djonga. A produção fica a cargo de Daniel Ganjaman.

Em nota, os filhos de Sabotage, Tamires Rocha e Wanderson dos Santos, comentaram a iniciativa de recuperar as gravações feitas pelo pai.

“O legado Sabotage resgatou histórias, imagens e as músicas do meu pai quando ficamos maiores de idade. Quase nove anos depois, parece um furacão, como ele mesmo era. E pra celebrar o cinquentenário, criamos várias ações que vão acontecer até 2025″, diz Rocha. ”

“Aos poucos, crescendo sem pai, eu via que ele era referência para tantos outros filhos como eu. O resgate da história não era só da obra. Nós tínhamos vontade de que todo mundo conhecesse o cara engraçado, conturbado e pioneiro que ele era, deixando o fã participar de tudo”, explica Santos. “Em quase 9 anos de legado, além de uma equipe de compromisso, conseguimos agregar parceiros que sonham junto. Celebrar os 50 anos precisava ser um encontro de gerações, com artistas que fariam a cabeça dele, se ainda estivesse aqui”

O projeto #Sabotage50Anos, como foi batizado, trará ainda um novo livro, que será uma biografia ilustrada, além de uma exposição imersiva estilo museu, um filme, itens de moda e produtos canábicos – todos a serem anunciados em breve.

Com apenas quatro anos de carreira no rap nacional, Sabotage (nascido Mauro Mateus dos Santos) foi assassinado pouco antes de completar 30 anos, em janeiro de 2023. Com faixas como “No Brooklin”, “Cantando Pro Santo” e “O Rap É Compromisso”, ele revolucionou a forma de se fazer rap no país – sobretudo, ao cantar suas próprias experiências.

Um símbolo de superação, o rapper deixou o mundo do crime para se dedicar integralmente à música em seus últimos anos – uma experiência que também se refletiu nas telas a partir de participações em produções como “O Invasor”, de Beto Brant, e “Carandiru”, de Héctor Babenco.

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