BLESS YOURSELF AND GENUFLECT!
Apenas um dia após ter anunciado que passará por 35 cidades do Hemisfério Norte com a turnê “The Celebration” (o Brasil? Por enquanto, ficou com Deus), Madonna foi anunciada como estrela de capa do mês de fevereiro nas revistas Vanity Fair Itália e Espanha. Em um editorial feito do jeitinho que o Vaticano gosta, a rainha do pop se transforma em Jesus Cristo na Santa Ceia.
O resultado, claro, é estonteante. Madonna, vale lembrar, tem uma longa relação com o simbolismo religioso – algo que vem sendo utilizado em seus clipes, shows e letras de música desde o controverso “Like a Prayer” (1989). Ela também já foi excomungada pela Igreja Católica por três vezes.
As fotografias trazem ainda referências à pintora mexicana Frida Khalo, um ícone do feminismo do qual Madonna sempre se declarou fã.
Entre os pontos altos da conversa, a artista falou sobre sua relação com a espiritualidade no presente.
“Acho importante ter rituais e uma vida espiritual. Mas também acredito que religião sem entendimento, sem conhecimento, sem curiosidade e sem inclusão não pode ser considerada religião. Não posso me juntar a grupos religiosos que excluem os outros ou são extremistas. Ainda assim, respeito todas as religiões e encorajo as pessoas a examinarem as crenças que seguem. Que compreendam os livros sagrados e os rituais, porque sem compreensão só restam dogmas e regras, e torna-se um exercício vazio. Minha relação com a religião hoje consiste em cultivar minhas práticas espirituais. E acho importante que todos os cumpram, mas não vou defini-los para outras pessoas. Acho importante rezar e ter uma conexão com a alma, com a força espiritual, chame como quiser. Não vejo maneira de sobreviver sem me conectar com a ideia de que existe um poder e uma energia maiores, ou que existem muitas energias. Que existe um mundo metafísico e místico do qual todos fazemos parte e com o qual devemos permanecer conectados”.
A musa também falou dos filhos e dos planos que tem para o futuro recente. Segundo ela, este é um momento de felicidade, ainda que os medos ainda a persigam.
“Estou muito animada com meus desafios futuros. Estou prestes a sair por aí com um novo show e tenho trabalhado em um roteiro para um filme biográfico por vários anos. É um bom momento porque eu reúno ideias, me inspiro, convivo com pessoas criativas, vejo muitos filmes, ouço música e me tornei uma antropóloga social. Eu procuro inspiração onde quer que eu vá e onde eu possa encontrá-la. Tenho pavor de viver em uma sociedade onde você não pode ser livre para expressar sua individualidade ou seus pensamentos. Sinto que as pessoas estão ficando cada vez mais receosas de expressar suas opiniões, de serem autênticas. É como viver em um daqueles filmes distópicos futuristas. O problema é que isso parece ter se tornado realidade”.
Questionada sobre o preço que pagou por se manter em diálogo e defender a diversidade por mais de 40 anos, a artista foi categórica.
“Eu poderia responder: vários bilhões. Mas em que moeda? É difícil quantificar porque é difícil mensurar o fato de correr riscos ou o próprio processo artístico. Quando você gasta sua energia trabalhando e lutando por coisas em que outras pessoas não acreditam, isso pode te custar um tempo que você poderia usar para relaxar e encontrar conforto e uma vida simples. O maior preço foi a perda de sono e menos tempo com os entes queridos, bem como a paz de espírito. Mas acredito que foi uma parte necessária da jornada em que estou e é um preço que concordei em pagar”.
Para saber ler a íntegra da conversa, em espanhol ou italiano, clique aqui.
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