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Foto: Reprodução
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música

Alok faz rave e defende Amazônia no Palco Mundo em segundo dia de Rock In Rio

O DJ Alok ficou responsável por abrir os trabalhos deste sábado, 3 de setembro, no Palco Mundo do Rock In Rio 2022. De volta a casa após dois anos de interrupção forçada por causa da pandemia, o goiano mais internacional do planeta encontrou uma plateia animada que aguardava atrações como o norte-americano Post Malone, headliner do dia.

Seu setlist privilegiou, entre outras coisas, outros convidados da edição como a banda italiana Maneskin e o já veterano grupo Guns N’ Roses. Outras estrelas que marcaram a história do Rock In Rio, como Bon Jovi, também integraram a homenagem.

“Muita energia positiva, muitos pensamentos positivos agora. Espero que nessa noite eu traga um pouco de alegria pra cada um de vocês, que vocês saiam daqui um pouco mais feliz do que chegaram”, disse em uma das poucas interações diretas com o público entre uma música e outra.

Clássicos como “Rhythm of the Night”, de Corona, e “Titanium”, releitura do sucesso de Sia com David Guetta entraram igualmente no percurso. Este último, foi cantado a plenos pulmões pela plateia.

A estrutura do palco também chamou atenção. Quem passava pela tirolesa podia ver o DJ tocando entre duas mãos gigantes, prateadas, e cercado por um esperto jogo de luzes – estética que Alok veio aprimorando nos últimos anos.

 

Em março de 2022, por exemplo, durante outro importante festival brasileiro, ele bateu o recorde de maior quantidade de máquinas de laser em um único show. No total, foram 32 dispositivos atuando simultaneamente.

Um blackout geral também embalou um momento de interação em que a plateia comandou a luz do Parque dos Atletas por meio de lanternas de celular.

Um dos momentos mais interessantes aconteceu justamente no encerramento do show, quando o artista apresentou o medley de faixas “Sangue Indígena/Rigor Mortis/ Vale Vale/Baiame”.

Aqui houve um entrecruzamento de psy trance com idiomas indígenas – mais um claro posicionamento de Alok em defesa dos povos originários, um discurso que mesmo sem citar partidos políticos, ganha força no período eleitoral.

“Essa é a última vez que vamos estar todos juntos nesse momento presente. O espetáculo desse show são vocês. A gente carrega muitos problemas no nosso dia a dia, nessa vida louca. Chegou a hora de liberar essa energia pela última vez”, encerrou, antes de subir o som com um remix de “Another Brick In The Wall”, do Pink Floyd.

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