Em 2019, o produtor Lino Meireles se uniu à diretora Paloma Rocha para restaurar em versão 4K uma das maiores joias do cinema brasileiro: “Deus e o Diabo na Terra do Sol”. O projeto foi finalizado em 2022, 40 anos após a morte de Glauber Rocha.
Enfim restaurado, o longa-metragem foi selecionado para o 75º Festival de Cannes, que começa em 17 de maio e segue até o dia 28. A exibição é parte da seção Cannes Classics, dedicada a filmes clássicos e à preservação do patrimônio cinematográfico.
Segundo filme da carreira de Glauber, considerado um marco do Cinema Novo entre 1960 e 1970, “Deus e o Diabo na Terra do Sol” estreou mundialmente na competição do mesmo festival francês, em 1964. Foi até mesmo indicado à Palma de Ouro.
“É um ciclo completo para a nossa restauração, onde o filme será reexibido pela primeira vez no mesmo local em que estreou. Que seja um novo chamado de resistência cultural”, diz Lino.
Paloma, que é filha do baiano Glauber Rocha, explica que “em um país com a cultura tão depreciada, com a produção artística sofrendo ataques, fizemos um esforço de contracorrente. Isso só é possível porque o filme tem a força própria dele”.
“Deus e o Diabo na Terra do Sol” acompanha o vaqueiro Manuel (Geraldo del Rey) e sua esposa Rosa (Yoná Magalhães), que fogem para o sertão depois que ele mata um coronel. No ermo brasileiro, eles encontram figuras icônicas: Sebastião e Corisco.
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