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Marina comenta tentativa de proibir manifestações políticas no Brasil: “A censura ainda está viva”
Dias após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acatar um pedido de proibição de manifestações políticas durante os shows do festival Lollapalooza, a cantora Marina veio a público comentar a decisão. Protestos como o que ela e a colega brasileira Pabllo Vittar fizeram contra a postura do Presidente Jair Bolsonaro irritaram deputados da base governista na sexta-feira (25). No domingo, a petição foi revogada.
Censorship is still alive and well.
Bolsonaro’s lawyers have petitioned to the Supreme Electoral Court to stop artists from making “political demonstrations”, due to me and 2 other artists voicing opinions at Lolla. pic.twitter.com/irxRyX9joB— M A R I N A (@MarinaDiamandis) March 29, 2022
“A censura ainda está bem viva”, escreveu a cantora britânica. “Advogados do presidente Bolsonaro solicitaram ao Superior Tribunal Federal que artistas fossem impedidos de fazer “demonstrações manifestações políticas”, por causa do meu show e de outros dois artistas que deram suas opiniões no Lolla. Muitos de nós estão cansados desses velhos que pensam que são donos dos países que “lideram””, prosseguiu.
Para Marina, líderes como o russo Vladimir Putin e o mandatário brasileiro ‘não mandam em nada’. “Eles são mais fracos do que pensamos. Quando as pessoas sentem que não têm poder, tentam tirá-lo dos outros”.
So many of us are sick of these old men who think they own the countries they “lead”
They don’t own anything. And they are weaker than we think. When people feel they have no power they try to take it away from others.
— M A R I N A (@MarinaDiamandis) March 29, 2022
A artista tira férias neste momento antes de dar início a uma nova etapa da turnê em suporte ao álbum “Ancient Dreams in a Modern Land”. Após o show no Brasil, ela seguiu rumo à Colômbia.