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(Foto: Sony Music / Divulgação)
(Foto: Sony Music / Divulgação)
música

Como “MOTOMAMI”, o novo disco de Rosalía, repercutiu mundo afora

Não se falou em outra coisa durante a semana. Embora uma parcela dos espanhóis tenha chiado a respeito das novas canções de Rosalía, o disco “MOTOMAMI” encontrou no público e na crítica, simultaneamente, um abraço apaixonado.

Em suas 16 canções, o projeto apresenta uma artista com sede de liberdade, pronta para romper com o tradicional que a consagrou pelo simples prazer de se colocar em movimento, ousando e experimentando como nunca. No repertório, uma colagem de sons que vai do reguetón ao samba, passando ainda pelo dembow e a bachata.

Essa ambição não poderia reverberar de forma diferente. Antes mesmo de chegar às plataformas de streaming, onde reinou absoluto e conquistou feitos como a maior estreia solo de uma artista feminina no Spotify, análises profundas, robustas, destacaram o filtro visionário pelo qual foram submetidas as canções.

Notas altas conferidas por alguns dos jornais mais respeitados do mundo lembraram o quanto Rosalía conseguiu criar um som estranho, ao mesmo tempo em que é capaz de soar extremamente pop.

“Rosalía tende a trabalhar devaneios concretos, imaginando em detalhes um produto acabado que combina muitas de suas referências artísticas, ao mesmo tempo em que se mantém fiel à própria identidade e originalidade”, escreveu o norte-americano The New York Times.

Essa perspectiva não é isolada. Na plataforma Metacritic, que compila dados sobre avaliações, o material já ocupa a posição de disco mais bem avaliado do ano – uma constatação que se estende ainda ao nítido reforço do fator visual, que imprime novas camadas a cada uma das canções.

A live que fez no TikTok é um exemplo de como Rosalía parece gradativamente mais despretensiosa em suas ações, ao mesmo tempo em que busca inspirar fãs de todas as idades a partir de coreografias, figurinos e até mesmo memes.

Por parte deles mesmos, as brincadeiras se reproduziram à exaustão e em diferentes idiomas. As abordagens foram as mais variadas. Houve quem brincasse com a estética motogirl, atribuições de feminino X masculino, possíveis significados das faixas e os limites das interpolações – que ora flertaram com o reguetón clássico, ora acenaram para shows infantis.

Abaixo, alguns dos principais.

“MOTOMAMI”, o disco, está disponível em todas as plataformas de música. Ouça já!

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