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Tears for Fears: banda relembra show cancelado no Live Aid e diz que o fez por “exaustão”

música
Foto: Divulgação
Live Aid

Um dos eventos mais memoráveis da história da música, o Live Aid reuniu, em 1985, nomes como Madonna, Queen, David Bowie e Sade em apresentações simultâneas na Europa e nos Estados Unidos com o objetivo de levantar um fundo de combate à fome na Etiópia. O grupo Tears for Fears, febre nos anos 1980, chegou a ser anunciado, mas em cima da hora acabou pulando fora.

Em recente entrevista à revista NME, Curt Smith revelou que ele e o companheiro de banda, Roland Orzabal, tomaram a decisão por um desentendimento com o organizador do evento, Bob Geldof. Nas palavras de Smith, Geldof os anunciou sem que os mesmos tivessem conhecimento.

“Inicialmente, eu fiquei puto porque Bob nos anunciou sem mesmo nos perguntar e estávamos bancando os durões em uma turnê com um ano de duração. Era o primeiro fim de semana livre que teríamos”, explicou. À época, o grupo estava no auge das paradas impulsionado pelo single “Everybody Wants to Rule the World” e o disco “Songs From a Big Chair”, lançado meses antes.

“Nós fizemos as pazes com Bob, mas não achamos que deixar de tocar afetaria a quantidade de dinheiro que eles estavam arrecadando. Então, nós não fizemos isso para que pudéssemos ter essa pausa”, completou.

Quando questionado se a banda se arrependia de não ter subido ao palco, Smith foi categórico.

“Percebi que tínhamos desistido de um grande evento, aí houve um momento divertido. Estávamos no Havaí no dia em que estava acontecendo, e havia uma banda cover local tocando ‘Everybody Wants To Rule The World’ num bar pequeno. Eu fiquei tipo: isso ou Live Aid? Eu não sei! É só que o Live Aid aconteceu num momento ruim pra gente”.

Para fevereiro de 2022, o Tears for Fears prepara um novo disco. “The Tipping Point” é o primeiro projeto da banda em quase 8 anos.

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