Estrela máxima do rock argentino ao lado de ícones como Gustavo Cerati, Charly García e Luís Alberto Spinetta, Fito Páez se prepara para dar o pulo do gato. O cantor estreou neste fim de semana o single “Vamos a Lograrlo”, uma canção que antecipa seu próximo disco de estúdio.
“Los Años Selvajes”, como foi batizada a obra, inclui canções inéditas gravadas em estúdios da Califórnia, nos Estados Unidos, e na Argentina. O material tem produção de Diego Olivero, Gustavo Borner e do próprio Páez, e dá início a uma curiosa trilogia.
Um segundo volume está previsto pra 2022 e promete abordar criações instrumentais feitas com a colaboração da Orquestra Sinfónica Nacional Checa. O derradeiro projeto traz Páez novamente às canções, embora desta vez acompanhado apenas pelo piano – algo que ele conhece bem. A dica para quem curte o formato é escutar o álbum “No Sé Si Es Baires o Madrid” (2009), gravado ao vivo.
Volte, de novo, pra 2021. Esta ambiciosa estreia coloca o artista mais uma vez na estrada dos grandes êxitos – um terreno que conhece muito bem. Ao longo de quase 40 anos de estrada, foram muitos os recordes rompidos e as parcerias firmadas. Relembre (ou conheça) algumas das músicas mais icônicas do astro argentino.
O disco mais vendido de toda a história do rock argentino tem nome: “El Amor Después del Amor”. Lançado em 1992, o material foi um marco na história da música em espanhol e apresenta um artista completo. Com voz suave, Páez canta e corteja o ouvinte até que surpreende com gritos de dor e suas letras que, em geral, envolvem tragédias românticas. O destaque aqui são a faixa-título, “Creo” e “La Rueda Mágica”, uma parceria com o gênio Charly García.
O disco “La Conquista del Espacio”, mais recente trabalho de Páez, traz uma colaboração com a atriz e também cantora Lali Esposito. “Gente en la Calle” é um hino social e traz no clipe imagens gravadas nos últimos dias de 2020 em que os artistas tentam recriar em estúdio o frenesi de semáforos, ruídos e cheiros que fazem uma cidade como Buenos Aires. No entanto, basta um pouco mais de atenção para perceber que o intuito é fazer o ouvinte pensar.
Ao abrir os olhos e ver que há por trás das luzes, surgem marcas profundas da desigualdade – aqui posta em evidência pela presença de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Muitos deles, transeuntes que vivem com fome e sem um lar, lutando dia trás dia com dores, dramas e desejos próprios. Quem são eles, afinal? Fito e Lali te convidam a refletir.
Caetano Veloso é um grande fã da música argentina, já sabemos. Mas você já ouviu sua versão para “Mariposa Tecknicolor, canção lançada por Fito Páez em 1994? Após o sucesso estrondoso de “El Amor Después del Amor”, o cantor vai buscar na estética dos Rolling Stones o fôlego necessário para criar um som cheio de sopros pianos e epopéias. Ouça as duas versões e, quem sabe, escolha uma favorita.
Poucos artistas sabem narrar as glórias e desventuras do amor como Fito Páez. Em “Yo Vengo a Ofrecer Mi Corazón” o artista mergulha em um mar de vulnerabilidades a fim de reafirmar seu compromisso com a resiliência e o próprio sentimento. Vale a pena conferir não apenas a versão original, como também a regravação na voz de ‘la negra’ Mercedes Sosa.
O rock vibrante, que pulsa naturalmente nas veias, perpassa a narrativa de “Naturaleza Sangre”, disco de 2003. A faixa que dá título ao projeto é uma canção que se dedica a fazer um mea-culpa. O que o ouvinte não espera entre riffs e vocais rasgados é o fato de que conforme avança, a narrativa cria novas possibilidades a partir do reconhecimento de que erros acontecem. O importante, no entanto, é não persistir.
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