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Entrevista: conheça Alissic, cantora brasileira que mistura pop, emo, visuais sombrios e ainda viciou Oliver Sykes em Pabllo Vittar!

música

Se você gosta de artistas musicais para ficar intrigado e maravilhado ouvindo e assistindo, temos um nome fresquinho lançando as primeiras músicas de trabalho: Alissic! Na verdade, muita coisa intrigante cerca a existência dela. Nascida no interior de São Paulo e radicada em Londres, Alissic viveu a maior parte da vida fora do país e tem uma relação com a música desde pequena. Aos sete anos, aprendeu a tocar flauta doce e xilofone e chegou a ter uma carreira de modelo aos 13. Agora, com 24 anos, ela inicia a carreira musical. Tudo começou com o single “Like”, que chamou tanta atenção que logo garantiu a ela um contrato com o selo britânico Ministry of Sound, da Sony Music. Agora, ela lança “Piano” e conversa com o Papelpop sobre a reviravolta tão rápida que teve na carreira!

Alissic apresenta uma sonoridade que pode te prender, flertando um pouco com algo sombrio, mas também nos colocando num imaginário fantasioso e com instrumentais que parecem massagear os ouvidos. Tudo isso reforçado com uma estética que traz referências bizarras, com seres fictícios e até uma pegada emocore dos anos 2000. Quem curte Bring Me the Horizon já está familiarizada com a artista. Ela é casada há anos com Oliver Sykes, vocalista da banda. Tudo isso ela conta na entrevista que você confere agora!

PAPELPOP: Você lançou “Like” em novembro de 2020 e logo assinou com uma gravadora e agora está com o segundo single. Tudo aconteceu muito rápido! Estou curioso para saber mais sobre Alissic, como ela chegou até aqui. Você sempre quis ser cantora?

ALISSIC: Pra mim é uma experiência muito doida, que às vezes eu fico pensando “Como é que eu estou aqui fazendo música que eu gosto, a arte que eu gosto, ter a oportunidade de várias pessoas ouvirem a minha música?”. Eu acredito muito em manifestação e isso é algo que eu manifestei desde criança. A minha mãe achou uma cartinha minha de quando eu tinha uns 11 anos de idade, que escrevi falando o que eu queria para minha vida. Aí falava “meu sonho é virar a cantora que nem a Avril Lavigne e a Hayley Williams do Paramore. Mas primeiro eu vou virar modelo e depois eu vou conseguir vários contatos para poder virar cantora e postar meus vídeos no Youtube”. Exatamente o que eu escrevi, o que eu manifestei, está acontecendo. E era só uma cartinha que eu escrevi quando era pequenininha. Mas eu acredito muito que o poder da mente é muito poderoso. Quando você quer alguma coisa, é só você focar e você vai arranjar um jeito de fazer o que você quer. No meu caso é a arte e a música. Então para mim está sendo uma experiência tipicamente surreal.

Me conta sobre “Piano”! Eu achei a letra muito profunda e a sonoridade é muito boa de ouvir.

“Piano” é sobre ver uma pessoa que você ama muito se sabotando e fazendo coisas que está machucando ela. Você está vendo, mas não tem muito o que fazer porque aquela pessoa está passando por algo pessoal, entendeu? Você vê a pessoa indo pelo caminho errado, mas é ela que vai ter que se descobrir. É a minha visão sobre como eu me sinto vendo isso. Mesmo que a pessoa não esteja me machucando intencionalmente, você ainda se machuca. No caso, seria uma pessoa que está passando por algum vício na internet e você está vendo, mas não tem muito o que fazer além de esperar que a pessoa ache o caminho certo.

Estou curioso para saber suas inspirações! Quais filmes, séries, músicas, ajudaram a formar o repertório que você tem hoje?

Quando eu era pequena, eu era muito viciada em filmes do Tim Burton e esse tipo de coisa mais sombria. Halloween é minha época favorita. Também tem um filme que se chama “Coraline”. Eu sempre gostei do lado meio místico das coisas, então eu acho que ainda hoje influencia muito a minha música e a minha arte, eu sempre acabo caindo para o lado mais gótico. Quando era pequena eu ouvia muito rock, tipo Linkin Park, Evanescence. Então mesmo que a minha música seja pop, eu acho que eu sempre tenho a tendência pro lado mais gótico, emo. Sou eu!

Sempre vejo na internet pessoas brincando que o Oliver Sykes praticamente se tornou brasileiro, e você é a porta de entrada dele para este mundo! Como você enxerga isso?

Minha irmã sempre me mostra as coisas que acontecem no Twitter! É engraçado, toda vez que a gente está no Brasil ele sempre está nos trending topics do Twitter no Brasil. Mas sim, ele é praticamente brasileiro. Agora ele fala bem o português e está até escutando Pabllo Vittar!

E agora, o que vem pela frente?

Quando lancei “Like”, eu não estava esperando várias gravadoras chegarem para conversar comigo e conhecer meu trabalho. Foi muito surpreendente, porque eu só estava na intenção de fazer uma música, gostei muito dela e resolvi lançar. E de repente apareceu um monte de gente interessada e pensei “Nossa, acho que vai dar certo”. Já tenho outras músicas feitas também, que todo mundo gostou. “Piano” já estava feita quando eu assinei com a gravadora. Eu estava muito na ansiedade de lançar tudo de uma vez, só que agora com a gravadora ficou um pouquinho mais devagar o processo só para poder planejar tudo certinho.

Curtiu? Acompanhe a Alissic no Instagram, nas plataformas de streaming e fique de olho para os próximos lançamentos!

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