Esta terça-feira (06) marca o início do 74º Festival de Cannes. Após um breve hiato impulsionado pela pandemia do novo coronavírus, a conceituada cerimônia cinematográfica está de volta com Spike Lee como presidente do júri da edição, a primeira personalidade negra a desempenhar tal função.
Na cerimônia de abertura, o cineasta fez importantes considerações sobre a própria carreira, serviços de streaming e o a relevância do evento. “Cannes é o maior festival de cinema do mundo”, disse Lee. “Sem desrespeito a outros festivais de cinema.”
Ele esteve pela primeira vez na honraria com “Ela Quer Tudo“, em 1986. Durante a coletiva, disse que o evento foi “uma plataforma de lançamento para minha carreira”. Três anos depois retornou com o brilhante “Faça a Coisa Certa“, que gerou certa controvérsia por não ter levado nenhum prêmio na ocasião. Sobre o longa, reflete sua relevância mesmo após três décadas da estreia, no qual um homem negro é violentado pela polícia: “Quando você vê o irmão Eric Gardner, quando você vê o rei George Floyd, assassinado, linchado, penso em Radio Raheem. Você pensaria e esperaria que 30 e poucos anos depois, os negros parassem de ser caçados como animais.”
Lee ainda citou a constante problemática que envolve serviços de streaming na indústria cinematográfica. “As plataformas de cinema e exibição podem coexistir”, afirma. “Houve um tempo em que se pensava que a TV mataria o cinema. Este material não é novo. É tudo um ciclo.”
Além do cineasta responsável por “Infiltrados na Klan”, o júri deste ano foi composto por Mati Diop, Mylene Farmer, Maggie Gyllenhaal , Jessica Hausner, Song Kang Ho, Melanie Laurent, Tahar Rahim e o brasileiro Kleber Mendonça Filho, diretor de “Bacurau“.
Há um registro do grupo:
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