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Manhãs de Setembro

Liniker, Laerte e mais: as personalidades trans que fizeram história no país

Quando nomes se tornam importantes por carregar o avanço de uma revolução, eles abrem espaço para muitas outras conquistarem o mesmo espaço também. O T do LGBTQIA+  é infelizmente a letra mais marginalizada da sigla, mas tem gente despertando a mudança ao longo dos anos e se tornando ícones de um movimento.

Para lembrar dessas grandes conquistas, listamos aqui cinco mulheres trans que movimentaram o país. Seja na política, música, artes e entretenimento. É preciso conquistar ainda mais espaços, mas a mudança está acontecendo! Recentemente, por exemplo, tivemos Liniker estrelando “Manhãs de Setembro” do Amazon Prime Video e levando a vivência trans para o streaming. Confira agora a nossa lista especial!

Liniker

Desde 2015, quando começou a carreira musical ao lado do grupo Os Caramelows, Liniker tem conquistado um espaço inédito na música. A cantora coleciona hits e parcerias poderosas, dona de uma voz única entre os artistas brasileiros. Mesclando soul e jazz com sonoridades nacionais, ela já levou suas canções em turnê pelo mundo inteiro e recebendo destaque na imprensa musical internacional. Em 2019 ela foi a primeira cantora trans a receber uma indicação ao Grammy Latino e agora mostra para o mundo seu lado na atuação como protagonista da série “Manhãs de Setembro” do Amazon Prime Video. A produção chegou em 240 países e tem Liniker interpretando Cassandra e mostrando a rotina de uma mulher trans no Brasil como nunca antes visto na ficção.

Laerte

Aos 70 anos, Laerte é ícone de uma jornada muito interessante. Uma das cartunistas mais importantes do país, sempre chamou atenção por desafiar os estereótipos de gênero, até que revelou ser uma mulher trans em 2010 trazendo a pauta publicamente de forma que abriu caminho para muitas. Além de trabalhar com charges, também já trabalhou no roteiro de programas como “TV Pirata”, “Sai de Baixo” e “TV Colosso”. Laerte tem um posicionamento político presente e forte em todo o trabalho dela, fundando inclusive a ABRAT (Associação Brasileira de Transgêneras). 

Erika Hilton

Nas eleições de 2020, a vereadora mais votada no país foi uma mulher trans preta: Erika Hilton, eleita na cidade de São Paulo. Olha a história sendo feita! Hilton assumiu o cargo com 50 mil votos e veio do PSOL, com a missão de trazer mais ações políticas por melhores condições de vida e proteção aos LGBTQIA+ e à população preta, como também incentivar novos projetos para as periferias. Ela também é presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de SP e todas as iniciativas dela podem ser acompanhadas no Twitter.

Rogéria

Rogéria foi a primeira grande personalidade trans da TV brasileira. Nascida em 1943, ela foi chamada de “travesti da família brasileira” pela mídia por participar de vários programas famosos como Cassino do Chacrinha, “Sai de baixo”, ” A praça é nossa”, “Zorra total” e novelas como “Tieta”, “Paraíso tropical” e “Babilônia”. Passou a se identificar como Rogéria em 1964, quando até então era maquiadora e atriz de teatro. Ela também chegou a se apresentar pela Espanha, Inglaterra e França. Rogéria faleceu em 2017, mas é eternamente parte do entretenimento nacional.

Roberta Close

O Brasil é cheio de supermodelos com prestígio internacional e Roberta Close faz parte desse time magnífico. Nos anos 80, o país estava hipnotizado pela beleza da modelo carioca, que hoje em dia é naturalizada e vive uma vida longe dos holofotes na Suíça.  Roberta Close começou sua carreira como modelo para Thierry Mugler e Jean Paul Gaultier e também foi a primeira mulher trans a estampar a capa da Playboy, após fazer a cirurgia de redesignação sexual na Inglaterra em 1989. Inclusive, a edição acabou sendo uma das mais vendidas da história da revista! Roberta Close foi um sex symbol nacional nos anos 80 e 90!

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