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Atriz está na disputa por uma indicação no Emmy 2021 (Reprodução)
(Reprodução)
cinema

Teyonah Parris reflete importância de ser uma super-heroína negra no MCU e elogia direção de Nia DaCosta

Entre janeiro e março deste ano, os fãs da Marvel puderam acompanhar a jornada de Teyonah Parris como Monica Rambeau em “WandaVision“. Agora, após os acontecimentos da série do Disney+, a atriz se prepara para mais um desafio profissional no estúdio: o longa “The Marvels“.

Em recente entrevista à Variety, publicada na última terça-feira (22), a atriz comenta detalhes sobre a sua incursão no Universo Cinematográfico da Marvel e cita que, mesmo tendo esse desejo antigo, não acreditava que sua concretização fosse possível.

“Achei que isso nunca fosse acontecer porque você não vê essas representações lá. Não sabia que teria a honra de ser uma das poucos a passar a ser essa representação. […] Eu gostaria que aquelas imagens representativas estivessem lá antes de mim no espaço dos super-heróis de uma forma mais ampla”, comenta a artista em relação a pessoas de minorias identitárias nos projetos da Casa das Ideias.

Atualmente, Teyonah está na disputa para entrar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante do Emmy ao lado de Kathryn Hahn, intérprete da vilã Agatha Harkness. Caso aconteça, ela dará continuidade a sequência de oito anos com mulheres negras indicadas na nomeação. “Sinto que há uma mudança acontecendo e estou feliz por fazer parte desta indústria neste momento em que estamos sentindo uma mudança nas premiações”, diz ela. “Quero fazer o trabalho e contar belas histórias que mudem a opinião das pessoas sobre si mesmas, sobre sua comunidade e as comunidades de outras pessoas.”

Sobre reconhecer o manto de heroína após o sétimo episódio da série, Teyonah relata que “sabia como era especial até mesmo ser capaz de assumir essa postura”. Ela continua: “Foi um sonho que se tornou realidade e eu sabia que era algo grande. Estar exposta a pessoas que não têm o mesmo estilo de vida que você é super importante e eu estava pronta.”

Agora, a atriz se prepara para embarcar na continuação de “Capitã Marvel”, “The Marvels”. Sua personagem já está inserida na franquia desde o primeiro filme, em que é interpretada por Akira Akbar. Nele, Monica ainda é uma criança.

Nia DaCosta, responsável pelo remake de “A Lenda de Candyman”, está no cargo de direção. Ela é a primeira cineasta negra a comandar um filme da Marvel. “Em primeiro lugar, sou uma grande fã dela como ser humana”, expressa a atriz sobre a diretora. “Então, você tem seu olhar visual e muito artístico sobre como um filme se desenvolve com ela. Com Monica, estabelecemos quem ela é em “WandaVision”, e em “The Marvels”, temos a oportunidade de entender melhor quem é essa mulher. Ter uma mulher negra no comando da história de uma das poucas mulheres superpoderosas afro-americanas é realmente especial. ”

Previsto para 11 de novembro de 2022, o longa deve reunir Capitã Marvel (Brie Larson), Monica Rambeau e Ms. Marvel (Iman Vellani), a primeira super-heroína muçulmana do estúdio. Ainda sem muito detalhes revelados, o projeto deve ter consequências diretas de “Invasão Secreta”, série do Disney+ estrelada por Samuel L. JacksonOlivia ColmanBen Mendelsohn, Emilia Clarke e Kingsley Ben-Adir,

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