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Viola Davis recebe prêmio especial da Associação Afro-Americana de Críticos de Cinema

cinema
(David Lee / Netflix / Divulgação)
Ma Rainey's Black Bottom (2020): (L to R) Chadwick Boseman as Levee, Viola Davis as Ma Rainey, Colman Domingo as Cutler. Cr. David Lee / Netflix

Na noite da última quarta-feira (7), durante sua premiação anual, a Associação Afro-Americana de Críticos de Cinema (AAFCA) concedeu nada menos que a honraria Icon Award para Viola Davis.

A atriz foi homenageada por seu trabalho em “A Suprema Voz do Blues“, dirigido por George C. Wolfe para a Netflix. No discurso, ela agradeceu ao saudoso Chadwick Boseman e outros colegas de elenco enquanto refletia sobre a própria trajetória artística.

“Fui abençoada por ser capaz de literalmente dar a vocês todos os seres humanos negros e marrons que incorporei para ajudá-los a se sentir menos sozinhos através de suas histórias. Vou continuar a deixar um legado de esperança, de vida, de humor, de pathos, de humanidade enquanto Deus me quiser aqui”, disse Davis [via The Hollywood Reporter].

Ela ainda acrescentou que “o que a lagarta chama de fim do mundo, o mestre chama de borboleta. Temos dentro de nós todas as ferramentas necessárias para elevar nossas vidas das maneiras mais profundas e inacreditáveis. Eu descobri isso através da minha atuação, mas podemos encontrar isso em todas as áreas de nossa vida”.

Já nesta quinta-feira (8), mostrando seu exuberante vestido amarelo, a atriz agradeceu à AAFCA por meio das redes sociais. “Honrada por receber o Icon Award na noite passada”, escreveu Davis.

Vale ressaltar que a premiação também concedeu um prêmio especial a Mariah Carey: Innovator Award. “É uma honra ser reconhecida como inovadora porque, na minha experiência, quando você tem buracos no seu único par de sapatos e está sobrevivendo com um dólar por dia, escolhendo entre comida e uma viagem de metrô, quando você é o único que acredita na sua visão para si mesmo, é melhor começar a inovar”, disse a cantora na hora do discurso.

“Eu, como tantos artistas afro-americanos, criamos por necessidade, por dor, por dificuldades. Criamos por não termos nada. Nada além da capacidade de acreditar e esse é o poder, essa é a bênção, isso é a emancipação final”, acrescentou.

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