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Tiësto conversa com o Papel Pop sobre remix do single “The Business” com Ty Dolla $ign, gratidão pelo TikTok e Katy Perry.

Entrevista com o “Padrinho do EDM”? Temos! Conversamos com Tiesto, o DJ holandês que também é considerado o melhor do mundo por vários do meio, por fazer parte da primeira geração de DJs a popularizar o gênero eletrônico lá nos anos 90. Sempre dando espaço para artistas novos, Tiesto foi o responsável por introduzir nomes como o de Martin Garixx e Avicci ao mundo da música. Nosso papo com o DJ de 52 anos foi inicialmente para divulgar o seu novo single “The Business” que recentemente ganhou uma nova versão com o rapper americano Ty Dolla $ign. “Sempre gostei muito das músicas do Ty! Gosto da linguagem que ele usa e sua voz! Ele é muito talentoso.” . Vem cá ouvir:

 

 

Conversamos também sobre duas coisas que Tiesto disse gostar demais: Brasil e Katy Perry. Aí fica fácil. Né? Nossa conversa com o DJ você confere abaixo: 

 

Parabéns pelo novo single! Como foi trabalhar com o Ty Dolla Sign? Quem entrou em contato com quem, para esse remix acontecer?

Sempre gostei muito das músicas do Ty! Gosto da linguagem que ele usa e sua voz! Ele é extremamente talentoso e entrou em contato comigo pra dizer que queria fazer o Remix de “The Business” e foi isso… Fiquei bem feliz com o resultado. 

 

O que faz uma boa parceria na sua opinião?

É importante que os envolvidos se complementem, sabe? Tem que haver uma conversa, uma troca e ambas partes devem compartilhar suas opiniões abertamente.

 

 

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2020 foi um ano diferente, que deu ao conceito de apresentação uma percepção e conceito totalmente diferente. Qual a sua relação/opinião com a nova forma virtual de shows?

É bem difícil comparar as duas versões de apresentação. A falta de energia das pessoas é algo que nenhum tipo de tecnologia consegue imitar. Não é a mesma coisa e eu sinto mais falta disso do que qualquer outra coisa! 

O meu processo continua o mesmo, eu só fico menos inspirado do que o normal. Quando eu me apresentava num final de semana, chegava segunda-feira e eu estava super inspirado para criar algo novo, e agora eu sigo inspirado mas de uma maneira diferente e para criar músicas diferentes. Eu faço mais house music do que nunca. 

 

Você acredita que a pandemia te afetou criativamente de alguma maneira?

É bem isso que eu te falei, eu deixei de produzir as minhas músicas mais energéticas, os bangers, porque house music é o que mais faz sentido pra mim no momento. Acho que criativamente eu estou mais propício a fazer músicas que combinam com o ambiente que estamos vivendo. 

 

E você é pai agora! Como tem sido essa nova fase na sua vida?

Tem sido incrível! Eu fico muito tempo com a minha filha o que é algo que não aconteceria se o mundo tivesse normal, por causa do meu trabalho. Não vou mentir, mas o timing das coisas foi meio que perfeito [risos].

 

 

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Nesse ano você produziu uma versão remix para a música “Resilient” da Katy Perry! Como é pra você produzir remix de músicas pop?

Sim! Foi a Katy quem entrou em contato comigo primeiro, ela disse que queria que eu fizesse o remix de “Resilient” e eu gostei muito da letra da música! Significou muito pra mim e sabia que ia significar muito para outras pessoas, levando em conta tudo o que está acontecendo no mundo hoje… A mensagem da música é muito positiva! Então é claro que eu topei! E eu amo a Katy Perry, sou muito fã! Ela tem muita energia, até em chamadas por zoom [risos]! Eu já tinha a conhecido antes e ela sempre é muito pra cima, então foi ótimo trabalhar com ela. Fiquei muito grato pelo convite! 

É difícil não amar a Katy Perry, né?

Sim, demais! E o novo disco dela é incrível também! Eu curti demais! 

 

E como funciona o processo de você produzir um remix de músicas já conhecidas? Qual o critério para você topar? 

É uma mistura de tudo! Às vezes é a letra, ou a melodia, ou o artista! Também tem a ver com o sentimento que o todo me desperta e como eu me sinto em relação a isso no momento, entende? Eu tenho que ser impactado pela música de alguma forma, não importa como! 

Tem alguma música que está bombando no momento que você gostaria de produzir uma versão remixada? 

Sim! Sempre tem! Eu adoro aquela “Whoopty” do CJ, já ouviu? Tá bombando no TikTok! Gosto bastante de “Blinding Lights” do The Weeknd, uma clássica… Eu amo qualquer música dance que ganha visibilidade no mainstream! 

 

Agora que você mencionou o TikTok, vamos falar sobre! Esse aplicativo tem salvado a minha quarentena, a sua também?

Eu passo mais tempo do que deveria no TikTok! É incrível ver como as pessoas são criativas! Eu gostava muito do Vine também, você se lembra? 

Eu amava o Vine! Mais que o TikTok até!

Os dois são muito bons [risos]! É legal ver o potencial de viralização do conteúdo que as pessoas postam nesses aplicativos, como as músicas viralizam! Tipo o cara andando no skate ao som de uma faixa super antiga do Fleetwood Mac! É demais! 

 

Concordo! Preciso aproveitar o tempo – que já está quase acabando -, pra te perguntar sobre o Brasil! Qual a sua relação com o nosso país? 

Eu já fui para o Brasil várias vezes, e visitei várias cidades – e não só São Paulo e o Rio, como a maioria dos artistas internacionais [risos]. O Brasil tem um público muito apaixonado por dance music, o que eu acho incrível! Em 2007 me apresentei na praia de Ipanema para umas 200 mil pessoas por horas só com música trance e foi um momento muito marcante para mim e a minha carreira. Tenho muito amor pelo Brasil! Sempre!

 

Minha última pergunta é para você descrever sua música em 3 palavras! 

Animada. Energética. Emocionante. 

 ***

Ouça “The Business”  nas plataformas:

Spotify | Deezer | Apple Music

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