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Os 20 álbuns internacionais que mais amamos em 2020

MELHOR DE 2020
(Foto: Divulgação)
Chloe x Halle na capa de "Ungodly Hour" (Foto: Divulgação)

Não é uma lista por ordem de preferência. É uma lista de 20 discos que amamos este ano. Nem iremos enumerar. É missão impossível dizer que um é melhor que o outro sendo que amamos tantos igualmente. Que tal colocar os 20 em primeiro lugar? Podemos?

Com tantos acontecimentos em 2020, o mundo da música ficou também bem louco. Foram artistas adiando álbuns, turnês que jamais aconteceram, divulgações repensadas e, até mesmo, discos abandonados. Mas teve também muita diversidade de álbuns lançados este ano.

É bem verdade que uma onda retrô invadiu a cena pop em 2020, mas basta olhar uma vez sequer para cada material e perceber a riqueza de detalhes que os distingue. Esses traços de personalidade também podem ser notados quando o assunto são produções latinas, que vão desde faixas exclusivamente para dançar, até as mais pessoais e emotivas.

É preciso destacar, também, as grandes “revelações”, se tratando de artistas recém chegados à indústria, ou por nomes já conhecidos do público, mas que resolveram pegar todo mundo de surpresa com um algum inimaginável.

Para celebrar esse período, vamos logo trazer os 20 álbuns que definiram a cara da música em 2020 e que fizeram a gente chorar, dançar, cantar e se apaixonar?

“Ungoldly Hour”, Chloe x Halle

Elas são o momento! Entregando uma obra hipnotizante do começo ao fim, as irmãs Chloe X Halle, afirmam de vez o seu talento na indústria da música, deixando claro que não existe nada tão original quanto o que elas oferecem.

Em “Ungoldly Hour”, as irmãs deixam para trás o som experimental dos trabalhos anteriores e mergulham em uma diversidade sonora arriscada. No entanto, é a personalidade artística das garotas que deixa a obra quase sem falhas.

Ao longo de 13 faixas, o disco passeia de forma natural pelo R&B, trap e pop, sem perder a maestria em nenhum desses segmentos. Vale dizer que o talento vocal da dupla permite que elas dialoguem, sem grandes esforços, com influências dos anos de 1990 e 2000, além dos nomes recentes da cena norte-americana.

“After Hours”, The Weeknd

Sempre que The Weeknd aparece no cenário musical, todo mundo já espera um hit. Tem sido assim nos últimos. No entanto, em 2020 o artista trouxe O grande hit do ano. Mais do que isso, o cantor entregou 56 minutos da mais pura arte pop. No álbum “After Hours”, o artista prova seu amadurecimento musical e indica que sabe exatamente a grandeza de seu trabalho.

Vale lembrar que o material ganha ainda mais força com seu lado visual e preocupação estética, que ultrapassam os limites do curta-metragem divulgado junto com o álbum, e conduzem toda aparição pública do artista.

“Fetch the Bolt Cutters”, Fiona Apple

É óbvio que este álbum tinha que estar no top 3 de melhores do ano. Com doses de desajuste, anseio por liberdade e uma busca por autoaceitação, o quinto álbum de estúdio da cantora e compositora norte-americana Fiona Apple, “Fetch the Bolt Cutters” é um soco no estômago. Impactante da primeira até a última faixa, a pianista consegue expor os seus sentimentos e descompasso em relação ao mundo.

“What’s Your Pleasure?”, Jessie Ware


Chique! O novo trabalho de Jessie Ware é chique, elegante e prazeroso. Inspirado nas sonoridades dos anos de 1970 e 1980, a cantora apresenta em “What ‘s Your Pleasure?”, uma maneira respeitosa de olhar para o passado e tomar como referência, elementos sonoros que servem de base para sua arte. Sem parecer forçada.

Embalado por ritmos que nos fazem querer dançar imediatamente, a cantora opta por colocar o contraste da obra nas letras, que contam com certa vulnerabilidade emocional, um olhar para as emoções de Jessie.

“SAWAYAMA”, Rina Sawayama


Grata surpresa de 2020, o álbum de estreia da artista Rina Sawayama, o “SAWAYAMA” mostra toda a versatilidade da estrela. Com um repertório coeso, que dialoga com o pop dos anos 1980, com uma pitada de R&B e referências de house, a cantora cria um diálogo com o ouvinte, no entanto não deixa em nenhum momento de ser a protagonista da sua própria obra.

“Suga”, Megan Thee Stallion


Hitmaker do momento, Megan Thee Stallion está vivendo uma das melhores fases de sua carreira, até hoje. Emplacando hits atrás de hits, sendo indicada a premiações, incluindo o Grammy, a artista mostrou que pretende fazer muito barulho na cena hip hop. Com seu álbum de estreia, “Suga”, fica evidente o talento da garota que encontra espaço para rimar sobre questões do seu lado emocional e pessoal, mas também falar de fatos corriqueiros do dia a dia.

“YHLQMDLG”, Bad Bunny

Em YHLQMDLG, uma abreviação para “Yo Hago Lo Que Me da La Gana“, em português “Eu faço o que quero”, o porto riquenho Bad Bunny, cria uma ponte entre o presente e o passado, recheado de sentimentalismo e nostalgia.

É claro que, em alguns momentos, o clima festivo toma conta da produção. Porém de modo geral, ao longo da mistura entre o trap, reggaeton e R&B, é a poesia romântica que serve de base para a obra.

“Róisín Machine”, Róisin Murphy


Esse poderia ser apenas mais um álbum que bebe da mesma fonte de referências da era Disco, tão usada neste ano. No entanto, no autointitulado, “Róisín Machine”, é um compilado de camadas, para ser apreciado aos poucos.

O quinto trabalho de estúdio da artista irlandesa em carreira solo, não apresenta o imediatismo da indústria fonográfica atual. É como se cada elemento tivesse o momento certo para surgir na obra. Talvez por isso, as faixas tenham duração de seis a oito minutos.

“Future Nostalgia”, Dua Lipa


Um dos maiores acontecimentos pop do ano, “Future Nostalgia” serviu o que há muito tempo não era visto no cenário musical, uma era fechada, com um conceito bem sucedido e muito divulgado. Trazendo elementos oitentistas, que bombou em 2020, Dua Lipa conseguiu se estabelecer entre os nomes mais relevantes da atualidade.

“Lianne La Havas”, Lianne La Havas


O tom confessional das faixas do álbum “Lianne La Havas” dão a emoção que a artista tanto buscava em seus últimos trabalhos. Exibindo riqueza em todos os aspectos, voz, produção, composição, o material soa menos pretensioso, e permite ao ouvinte uma imersão completa nas palavras de Has. De modo geral, é a britânica mostrando sua fase mais completa e desafiadora, que cumpre o objetivo de encantar por completo o público.

“Folklore”, Taylor Swift


Em um dos seus trabalhos mais intimistas, Taylor Swift retorna à música, pouco menos de um ano após o lançamento do último trabalho de estúdio. Com “Folklore” a artista retoma a essência melancólica de outras eras de sua carreira, mas dessa vez conta com uma produção mais madura e coesa. Isso porque as letras confessionais e sensíveis, recebem o apoio de arranjos perfeitamente introduzidos a cada faixa. É delicado, mas ao mesmo tempo traz toda a força e magnetismo de uma das grandes artistas dessa geração.

“Chromatica”, Lady Gaga


Ela faz tudooo. Pop do início ao fim, Lady Gaga atendeu o pedido dos fãs e entregou um dos melhores discos do seu repertório. Ao longo de 16 faixas, a cantora nos transporta para o universo de Chromatica e leva junto consigo Ariana Grande, BLACKPINK e Elton John. Ainda bem, pois as colaborações deixam o disco ainda mais especial.

“The Album”, Teyana Taylor


Com quase 80 minutos de duração, “The Album” é um material impossível de ser ignorado. Relatando momentos bem pessoais, como o nascimento da filha e até o próprio noivado, o disco é um projeto extravagante e, por vezes, exagerado. Mas com todo o talento da artista, são os momentos preciosos que ficam na memória. Isso acontece por exemplo com a participação luxuosa de Ms. Lauryn Hill, na faixa We Got Love.

“DISCO”, Kylie Minogue


Estendendo um fio condutor em direção aos anos 1970, Kylie Minogue está pronta para retornar às pistas de dança de todo o mundo. Em “Disco”, a australiana traça um olhar ao passado, como forma de se inspirar e abastecer seu novo compilado de estúdio.

Sem correr grandes riscos, tanto em produção quanto em vocais, o álbum revisionista cumpre bem o seu papel de entreter e divertir, nos transportando para as casas noturnas de um passado nem tão distante.

“Shabrang”, Sevdaliza


Se você ainda não ouviu, “Shabrang”, pare agora e dê o play. O mais recente trabalho de estúdio de Sevdaliza é um convite para conhecermos a vida da artista, passando por composições emocionantes. Tendo como ponto de partida a infância da cantora, nascida no Irã, aos poucos, de maneira muito natural, surgem elementos que cercam sua vida adulta. O álbum traz importantes pautas como solidão, medo, isolamento e a busca pelo amor.

Cá entre nós, vocês também conseguem ver uma semelhança física entre Sevdaliza e a Ivete Sangalo? Bem, pelo menos, fisicamente, já que as faixas em nada se assemelham.

“KiCk i”, Arca


A habilidade de manipulação de timbres vai te impressionar em “Kick i”, o quarto álbum de Alejandra Ghersi como Arca. Provocando uma mistura interessante de gêneros musicais, o disco se torna mais potente a cada audição. Além disso, é como se a cada faixa executa um clima de incerteza percorrendo toda a música, como se um novo universo pudesse se abrir a qualquer momento.

“How I’m Feeling Now”, Charli XCX


Atual. Talvez essa seja a melhor palavra para definir “How I’m Feeling Now”. Nascido durante o isolamento social, o mais recente álbum de Charli XCX, traz a cantora em um processo de transformação, ressignificando todas as inquietudes de um momento caótico em arte. Com faixas que mostram um lado sentimental e profundo, a artista não perde a leveza e sua essência despretensiosa. De modo geral, o disco soa quase como um audiodocumentário do agora, embalado por batidas e temas eletrônicos.

“Such Pretty Forks in the Road”, Alanis Morissette


Após oito anos sem dar ao público um único álbum, Alanis Morissette está de volta para reivindicar de vez o seu lugar de destaque na indústria da música. Como se fosse preciso, né? Dando sequência ao seu legado melódico, no nono disco da artista “Such Pretty Forks in the Road” podemos ver uma cantora mostrando seu lado mais pop-rock, que reflete sobre as etapas e angústias vividas ao longo desse hiato. Tudo isso, sem perder a personalidade que amamos.

“Rough and Rowdy Ways”, Bob Dylan


É aqui que o passado e o presente de Bob Dylan se encontram. Ah, mas é importante não esquecer o olhar para o futuro. Esses são os componentes base do álbum “Rough and Rowdy Ways”. O primeiro disco de inéditas do músico desde de 2012, o trabalho consegue ser o ponto de encontro entre histórias, experiências vividas pelo músico e expectativas. Uma obra pessoal que reflete a carreira de Dylan a o longo de sua jornada.

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