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Faixa é um "queernejo" de respeito! (Divulgação)
Alice Marcone e Gabeu (Divulgação)
música

Alice Marcone e Gabeu se unem em nova música; ouça “Pistoleira”!

Nesta quinta-feira (3), a cantora e compositora sertaneja Alice Marcone divulgou o single “Pistoleira”. Para a faixa, ela convidou Gabeu! A parceria promete ser destaque na atual cena queernejo brasileira.

Por mais que a canção esteja sendo lançada este ano, ela foi a primeira composição de Marcone, que a fez quando tinha 15 anos. Em comunicado à imprensa, ela contou que, na época, entendia a música como um pop-rock alternativo:

“A letra era inglês e na época eu achava que ela seria um pop rock alternativo, se um dia fosse produzida. Acredito que isso se transfere para a música agora, especialmente com a presença tão marcada do riff de guitarra e dos sintetizadores.”

Segundo a cantora, a canção também é especial por ter sido a primeira vez que compartilhou a criação com alguém. Gabeu trouxe voz e alguns versos:

“Também foi super importante, enquanto a primeira música que eu compus conjuntamente com alguém, para o meu próprio processo de me abrir para composições colaborativas. Entendi como outras vozes e ideias podem, na verdade, potencializar e dar ainda mais alternativas para os conceitos que eventualmente eu já tenha definido.”

Confira o lyric video, que veio com ilustrações de MLK Triste:

E aí, curtiu? Para o ano que vem, Marcone já está cheia de planos, tá?

“Para o ano que vem, espero que o Fivela Fest comece a tomar formas ainda mais concretas e possa acontecer também presencialmente, no possível fim dessa pandemia. Também pretendo lançar meu primeiro álbum de estúdio. Espero que esse lançamento consagre de uma vez por todas a potência que o sertanejo tem de falar sobre a história do Brasil e de suas relações e tensões raciais. De falar de amor e enaltecer a afetividade de uma mulher travesti; e do resgate da cultura popular brasileira dos interiores e imaginários caipiras. Quero seguir ocupando cada vez mais espaço nesse audiovisual brasileiro, explorar minhas pesquisas com terror, ficção científica e fantasia, e usar disso tudo como instrumento para falar da pesquisa que realmente toca no fundo da minha alma: a história do sertanejo.”

Estaremos de olho!

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