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Giulia Be fala ao Papelpop sobre composição e lança “Inesquecível” com Luan Santana

música
Giulia Be na capa de "Inolvidable" (Divulgação)
(Divulgação)

SAIU! Nesta sexta-feira (9), Giulia Be e Luan Santana lançaram a aguardada “Inesquecível”. Um gostinho da faixa foi apresentado pela primeira vez em uma live que os artistas fizeram ao lado de Luísa Sonza no final de setembro, mas somente agora ela chega às plataformas digitais.

A letra da música, na verdade, foi escrita em espanhol e depois passada para o português. O bom é que a versão original, intitulada “Inolvidable”, também está sendo disponibilizada, mas conta somente com os vocais de Giulia.

Em nota, a artista explica que a ideia da canção partiu de uma mensagem que recebeu do ex dizendo que tinha sonhado com ela. “Ali que a inspiração veio. Eu queria brincar com a ideia de ‘eu’ ser inesquecível”, comenta a dona do hit “Menina Solta”.

Bora conferir o resultado? As duas versões já ganharam clipes! Olha só:

Para saber mais sobre essa, que é a primeira parceria da carreira de Giulia Be, nós batemos um papo com a cantora pelo telefone. Além do feat., na entrevista, também falamos sobre composição, carreira internacional e Taylor Swift.

Vem ver!

Papelpop: Giulia, me conta o que surgiu primeiro: o feat. ou a live com o Luan?
Giulia Be: O feat. veio primeiro. Foi o meu primeiro contato com o Luan, a primeira conversa que tive com ele. Aí, pela troca que a gente teve, que acho que é uma admiração mútua e uma amizade muito forte que se formou, ele me fez o convite para participar da live. E a live também era com a Luísa, que eu amo de paixão.

E será que vai ter música com a Luísa também? Haha!
Cara, eu quero muito. Eu falei com ela sobre isso. A gente estava fazendo a live os três juntos e eu tenho essa música com o Luan, aí falei: “Poxa, Luísa, falta a nossa, né?”. Eu, na verdade, falo disso com ela faz tempo. A gente quer fazer um feat. quando puder sentar e compor uma com a outra. Acho que é assim que vai sair a melhor música e é isso que os fãs merecem. Eles pedem muito esse feat. e vai rolar! Acredito que esse momento vai vir na hora certa.

A gente fica aguardando então… Mas essa sua música com o Luan é a primeira que você lança em parceria, né? Me fala sobre essa experiência!
Ai, não podia ter sido melhor. Foi uma troca muito legal. Acho que hoje em dia as pessoas falam em feat. e vem muito a ideia de “ai, ele colocou a voz e eles nem se viram”, sabe? Uma coisa meio distante que acontece com algumas parcerias, uma relação com um objetivo mais comercial mesmo. Nesse caso da minha música com o Luan, foi o mais contrário possível. Foi justamente dois amantes da música, querendo dar o melhor para fazer um visual legal e apresentar uma música da melhor qualidade. O Luan é uma pessoa ímpar. Ele recebeu eu e a minha família na casa dele. Então, eu acho que as minhas expectativas estão muito altas para quem for o próximo feat.

Porque decidiu começar essa nova fase, após o lançamento do EP “solta”, com uma parceria e não uma faixa solo?
Na verdade, simplesmente aconteceu. Eu escrevi “Inolvidable” primeiro e passei para o português. A partir do momento que a versão em português nasceu, fiz esse convite para o Luan. Ele amou a música e aceitou. Foi o que foi e agora está aí sendo lançada. Eu não acredito muito em fazer um feat. só por fazer. Eu gosto de fazer se tiver sentido naquela música, naquele momento, naquela situação, naquele universo.

Você fala muito sobre as coisas acontecerem de uma forma mais natural na sua carreira. Então, “Inolvidable” não surgiu por causa do sucesso de “Chiquita Suelta”, né?
Na teoria, não era nem para eu ter escrito essa música. Eu a escrevi quando estava gravando “Chiquita Suelta”. Ela aconteceu como as melhores músicas acontecem: vem do nada, sabe? Realmente, veio muito natural porque acho que esse é o melhor jeito de um artista ir se conhecendo, se descobrindo e vendo o que funciona para ele. Quero fazer músicas boas e essa surgiu disso.

Como é sua relação com os fãs de fora do Brasil? A carreira internacional é um dos seus objetivos?
A minha relação com eles é maravilhosa! Confesso que não estava esperando que “Chiquita Suelta” fosse ter essa repercussão, sabe? Eles falam da Argentina, do Uruguai e tal… É muito legal ver as pessoas curtindo o seu trabalho independentemente de qual língua elas estão falando. Só que eu nunca visualizei carreira como nacional ou internacional. Para mim, o artista tem uma carreira só. O fato de a gente ser artista brasileiro não nos impede de cantar em espanhol ou inglês. São barreiras que existem na teoria, mas eu decidi que, para mim, elas não existiam. Estou escrevendo a música que eu gosto independentemente da língua em que ela está. E disso, graças a Deus, as pessoas estão gostando, vendo verdade e querendo acompanhar o meu trabalho. Quero muito, sim, um dia ter uma turnê em que eu possa cantar no mundo inteiro. Acho que é um grande sonho, mas não sei como isso vai acontecer ainda…

Sabe o que eu acho legal em você? Você é bem aberta sobre seu processo de composição, diz de onde surgiu as inspirações, fala dos embustes etc. Teve alguma música que já deixou de lançar por ser muito pessoal e não querer compartilhar isso com o mundo?
Não, mas tem muita música que já escrevi, mas ainda não está no tempo de ser lançada. Eu vou lançá-las um dia, mas ainda não estão prontas. Tem umas que escrevi em 2018 ou 2017. São canções incríveis, na minha opinião, mas ainda não chegou a hora de virem ao mundo. Eu acho que cada música tem o seu tempo. Eu respeito muito o tempo de cada música, o que faz sentido no momento e qual a história que estou querendo contar, sabe?

Entendi. Tem vários outros artistas que fazem isso também, mas me vem à cabeça que a Taylor Swift é super aberta sobre as inspirações dela durante o processo de composição. Você gosta das músicas dela? Em quem você se inspira, na real?
Eu amo as músicas dela (risos)! Sou muito fã da Taylor. A minha relação com ela, na verdade, foi mudando ao longo do tempo. Eu não entendia porque a galera gostava tanto da Taylor Swift. Aí fui escutar as músicas, consumir as letras, ver o documentário e, quando vi, estava assistindo às entrevistas. Agora eu a vejo como uma absoluta gênia. Ela escreve muitas coisas sob outros pontos de vista e é uma grande compositora. Me inspiro super! Estou sempre tentando ver nas minhas inspirações o que eu posso pegar e traduzir para mim. Hoje em dia sou swiftie. Já assisti ao documentário dela 20 vezes. Toda vez que estou tendo um dia ruim, vou assistir ao documentário e saio de lá com a gana para fazer tudo.

Para fechar, queria brincar um pouco com o nome do novo single: me fala dois momentos inesquecíveis da sua carreira, mas um tem que ser uma coisa legal e o outro uma coisa ruim, tipo um mico…
Ai, um momento inesquecível da minha carreira acho que o Rock in Rio [2019]. É que momento inesquecível me lembra muito de uma fotografia na nossa cabeça e eu tenho uma imagem muito clara desse dia. Parece que foi ontem que vi aquele mar de gente me assistindo no Rock in Rio junto com o Projota. Aquilo foi muito emocionante para mim. Foi um sonho sendo realizado na frente dos meus olhos. Agora o momento inesquecível ruim não deixa de ser um aprendizado, né? Ele não é nem ruim, mas vou falar do clipe da segunda música que lancei, chamada “Chega”. Eu tenho todos os sentimentos errados quando assisto àquele clipe, porque ele foi feito em um momento em que ainda estava tentando me descobrir. Era nítido como eu estava tentando ser alguém que não era. Então, acho que esse é um momento inesquecível ruim… Na verdade, eu já tinha até esquecido (risos), mas é que me veio à cabeça quando você me perguntou.

 

Vai de stream no novo single da Giulia Be:

Spotify | Deezer | Apple Music.

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