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Pocah no clipe de "Depois da Quarentena", Pedro Sampaio em vídeo publicado no Instagram e Tati Zaqui em "Aguenta" (Reprodução)
(Reprodução)
música

Falamos com Pocah, Pedro Sampaio e Tati Zaqui sobre funk e apresentação no MTV MIAW

Tá chegando! A terceira edição do MTV MIAW está marcada para o dia 24 de setembro, às 22h (no horário de Brasília). A cerimônia deve contar com momentos icônicos, já que entre as atrações musicais estão grandes nomes da música brasileira.

Para saber mais do que vem aí, nós batemos um papo bem descontraído com Pocah, Pedro Sampaio e Tati Zaqui. Juntos, os três prometem fazer uma apresentação que vai colocar todo mundo para dançar funk.

Além de ter revelado alguns detalhes da performance, o trio falou sobre a responsabilidade de se apresentar em um evento como esse em meio a uma pandemia. Também falamos um pouquinho sobre a carreira de cada um e como o TikTok veio para ajudar a espalhar a música brasileira pelo mundo.

Vem conferir!

Papelpop: Me conta como tá a expectativa para a apresentação de vocês! Animados? Nervosos? Ansiosos?

Tati Zaqui: Eu vou falar, já que sou a primeira. Estou muito ansiosa para essa apresentação porque é a primeira vez que eu vou me apresentar no MTV MIAW e a gente fez tudo com muito carinho. Tá, tipo, tudo muito lindo! Estou aqui em choque, ansiosa, só esperando pelo momento.

Papelpop: Vocês já sabem como vai ser organizada a performance? Já rolou ensaio com os três e tudo o mais?

Pedro Sampaio: Então, a gente não ensaiou. A ideia da MTV era ter os três. Eu produzi a faixa musical da apresentação e na hora o que rolou, rolou. Não teve ensaio, não.

Papelpop: Olha, sem querer causar intrigas, mas eu sei que vocês estão disputando entre si os prêmios de “hino do ano”, “melhor clipe feito em casa” e “zika do baile”. Rola uma rivalidade? Pode falar!

Pocah: Se vai rolar rivalidade? Aqui não tem espaço para rivalidade. Inclusive, votem no Pedro, na Tati, em mim… não tem essa!

Pedro Sampaio: Eu acho que, na verdade, ali está todo mundo representando, claro, seu próprio trabalho, mas também o funk. Então eu acho que, só de ter um espaço para cantar funk na TV, já está todo mundo ganhando. Concorrer a prêmio é tudo consequência do trabalho individual de cada um. Mas ter um espaço ali, na televisão, num prêmio, para performar da forma que foi grandioso, com funk, já é uma vitória isso.

Papelpop: Agora voltando para temas mais amigáveis, eu queria saber qual a melhor parte de fazer uma apresentação em conjunto? Vai dar para oferecer o melhor dos dois mundos: um pouquinho de funk carioca e um pouquinho de funk paulista?

Tati Zaqui: Eu acho que a melhor parte é mostrar que a união faz a força, né? Às vezes, as pessoas criam tanta rivalidade sem mesmo ter noção e consciência disso.

POCAH: É uma coisa só, sabe? Meio que tem o funk do Rio [de Janeiro], de São Paulo, brega funk e tudo mais, mas é uma coisa só. A gente está lutando pela mesma coisa, pelo nosso espaço, pela nossa visibilidade. Então, ali é o momento de mostrar que a gente realmente está junto, unido. E a gente se dá super bem, de verdade! Foi super divertida a gravação. A gente gravou com sereno e não tava nem aí. Foi ótimo!

 

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Papelpop: E qual a melhor parte de fazer uma performance em premiação? O que tem de diferente dos shows e outros tipos de apresentações que vocês fazem?

Pedro Sampaio: Acho que o diferente de uma apresentação para premiação é que a gente tem uns cinco, sete minutos para tudo acontecer. No show, a gente tem o tempo de construir a emoção e tal, enquanto, no prêmio, tem aquele tempinho da apresentação para fazer tudo acontecer, passar uma mensagem, cantar a música. Essa é a grande diferença: tem que ser tudo mais bem pensado.

Tati Zaqui: É um espetáculo em poucos minutos…

Papelpop: E vocês acham que cantar em um grande evento como esse em meio a uma pandemia traz uma responsabilidade maior?

Tati Zaqui: Com certeza, mas foram seguidos todos os protocolos [de segurança]. Inclusive, a gente não podia nem virar um para o outro assim e tinha que ficar a metros de distância.

Pocah: É, não podia cantar olhando um para o outro.

Pedro Sampaio: É! Fora que teve uma preocupação da MTV de todo mundo fazer o teste [de Covid-19], inclusive os artistas antes da apresentação. O laboratório veio na casa da gente fazer o teste… Eu me senti muito seguro gravando e consegui me concentrar totalmente na apresentação.

Papelpop: Foi fácil de se adequar a todas as regras de segurança da MTV? É muito diferente de gravar um clipe na quarentena, por exemplo?

Pocah: Para gravar um clipe em meio à pandemia, tem que ter muita cautela, né? A mesma coisa acontece na apresentação. A equipe foi totalmente reduzida. Eu só fui com uma acompanhante e, mesmo assim, na hora da gravação, só podia ficar lá quem realmente estava gravando. A gente tem que se adaptar e o mais importante é a segurança de todo mundo.

Papelpop: Eu vi que vocês estão super tiktokers agora. Além de ser uma diversão, vocês enxergam o aplicativo como uma forma de espalhar a música brasileira, o funk, entre uma comunidade mais jovem?

Pedro Sampaio: Eu acho que qualquer plataforma que apareça e a galera comece a usar vai ter música lá dentro, porque o artista quer espalhar a arte dele. Qualquer plataforma que aparecer a gente vai estar lá. O TikTok é uma ferramenta excelente para isso acontecer não só pelo estilo do aplicativo, mas também porque a galera consome muita música lá dentro e muito hit acontece a partir do aplicativo. Acho que, mesmo se não tivesse acontecido a pandemia, o TikTok ia bombar porque é um aplicativo interessante e os artistas querem estar lá dentro, principalmente aqui no Brasil.

Papelpop: Agora eu tenho uma pergunta para só Pocah. Vi que, nos últimos dias, você publicou um story dentro do estúdio, toda misteriosa. Tem música nova vindo aí? É feat.? É sozinha? Pode falar sobre isso ou é para ser segredo mesmo?

Pocah: É um projetinho! Durante a pandemia, eu me resguardei muito quanto a lançamento. Só lancei “Depois da Quarentena”. Eu gravei essa música em um momento de muita turbulência na minha mente. Aí eu fiquei muito em casa, não quis ir para o estúdio. Agora vi que a minha cabeça realmente está voltando para o lugar e falei: “Gente, eu vou começar a gravar”. Eu consegui compor bastante nessa pandemia e agora vou executar todas as ideias que tive. Aí me tranquei este mês no estúdio, gravei muita coisa legal. Vou misturar funk, trap, brega funk, pop etc. Voltei, galera! Quer vocês queiram, quer não – aquelas (risos). Só posso pedir para aguardar porque tem muita coisa vindo, feita com muito carinho.

Papelpop: E vocês dois, Pedro e Tati, têm novidades a caminho também?

Tati Zaqui: Também estou no estúdio direto, gravando muita coisa. Ah, e tem feat. vindo! Vou esperar um pouquinho ainda para falar quem são as pessoas, mas a gente não para de trabalhar, né? Da forma que dá, a gente está trabalhando. É isso! Aguardem porque, até acabar o ano, ainda tem muita novidade.

Pedro Sampaio: Eu quero gravar um remix de “quem gosta de rodeio bate forte com a mão” (risos). Esse é o meu novo projeto, tá? Brincadeira!

Papelpop: Para finalizar, me contem o que significa ganhar prêmios! Como vai ser se vocês ganharem alguma coisa no MIAW?

Pedro Sampaio: Eu nunca ganhei prêmio. Estou triste… é mentira! Haha. Aliás, tem uma coisa bastante interessante em relação a essas coisas de premiação. Porque, assim, no ano retrasado, eu assisti o MTV MIAW na televisão. Ano passado, eu assisti lá do público, consegui uma cadeirinha para assistir os outros artistas se apresentando no palco, ganhando prêmios. E, este ano, além de me apresentar, também estou concorrendo em categorias. Foi uma escadinha! Está sendo uma experiência muito foda poder estar concorrendo, incentivar os fãs a votarem, fazer mutirão e tudo o mais. Nunca tinha feito nada assim, sabe? Tomara que a gente ganhe! E ganhar significa muito, lógico, porque mostra a força dos fãs e o seu trabalho sendo reconhecido. Acho que a indicação vale muito também. Você ser indicado já mostra que está no mapa e ganhar é uma consequência.

Pocah: Verdade, o meu pensamento é igual ao do Pedro. Sobre essa questão de ganhar: é óbvio que a gente vai ficar muito feliz. E os fãs ficam loucos, né? Eles se unem com outros fã clubes e tudo mais… Essa união é muito importante para a gente. Quanto mais união, melhor!

Tati Zaqui: Assim como o Pedro, eu nunca ganhei prêmio. Ano passado, fui indicada pela primeira vez no MTV MIAW e não ganhei, mas estava lá embaixo vendo tudo. Assisti à apresentação da Pocah, inclusive. Ela estava maravilhosa! Foi tudo muito lindo. Neste ano, eu voltei. Ser indicada serve como motivação não só para gente como para os nossos fãs. Vamo que vamo!

 

Vale lembrar que as votações do MTV MIAW 2020 ainda estão abertas. Para votar, é só acessar o site da premiação!

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