Voltar para o topo

Agora você pode adicionar o PapelPop a sua tela inicial Adicione aqui

Em Casa Papelpop

Toma aqui essa lista com documentários pra assistir no mês do orgulho queer

Bem. Estamos em casa porque o momento pede, mas também podemos aproveitar esse tempo pra aprender coisas novas. Ou mesmo, quem sabe, relembrar a importância de questões relacionadas ao orgulho queer, que se celebra neste mês de junho.

A diversidade talvez nunca foi tão necessária. Por isso mesmo separamos 5 documentários que mostram, enaltecem e vão a fundo nas vivências de integrantes das diferentes letras da bandeira LGBTQI+ . É pra entender o meio em que estamos inseridos e valorizar a luta de quem está na linha de frente dessa batalha complexa e necessária. Prepare-se pra conhecer histórias tocantes – e se identificar.

Bichas, o documentário (2016)

Essa lista precisa começar com “Bichas, o documentário”. Como o próprio nome aponta, a ideia do diretor, o publicitário e ativista Marlon Parente, é justamente ressignificar a palavra que dá título, usada incontáveis vezes como um termo pejorativo. Na obra, vários garotos contam histórias de vida mostrando como é viver em meio aos estigmas impostos pelo conservadorismo, bem como a importância de se reconhecer dentro de uma causa, aceitando completamente o que se é.

Liberdade: a coragem de ser quem você é (2019)

A partir de depoimentos e histórias de cinco pessoas transgênero, o documentário “Liberdade: a coragem de ser quem você é (2019)” relata como cada uma das personagens descobriu e lidou com as questões relativas à transexualidade. Através de um resgate das respectivas trajetórias de vida, aborda-se como essa transição foi capaz de empregar nas vidas de cada uma autenticidade e coragem em meio ao forte preconceito de camadas sociais que vão além da própria família. O documentário possui direção, produção e imagens de Bárbara Araújo.

Afronte: os afetos do homem gay negro (2019)

Um híbrido de ficção e documentário, “Os afetos do homem gay negro” mostra o processo de transformação e empoderamento de Victor Hugo, um jovem preto e homossexual que mora na periferia do Distrito Federal. O relato se intercala com o de outros personagens, mostrando diferentes formas de resistências em meio às dificuldades que rapazes como ele encontram ao tentar se firmar na sociedade.

O documentário possui roteiro e direção de Bruno Victor e Marcuz Azevedo, tendo ganhado bastante repercussão após vencer diversos festivais brasileiros. Entre as honrarias recebidas está o prêmio de Melhor montagem do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2017; o prêmio Prêmio Beijo Livre de Direitos Humanos LGBT, da Goiânia Mostra Curtas 2018, e o Destaque Nacional do Festival de Cinema do Paranoá 2018.

Close (2016)

“Close” traz direto da região metropolitana de Fortaleza depoimentos de LGBTs internos do sistema prisional local. A obra busca dar visibilidade a personagens geralmente à margem da sociedade, independente do status que ocupa, seja dentro ou fora das prisões. Para isso, a jornalista e cineasta Rosane Gurgel, responsável pelo projeto, mergulhou em anseios, desafios e aprendizados. Coisas que cada um dos participantes pretende levar para o resto da vida.

Eu Resisto (2017)

“Eu Resisto” é um documentário que traz vivências de mulheres lésbicas que precisam diariamente enfrentar preconceitos e estereótipos. Fala sobre o processo de autoaceitação e traz mensagens inspiradoras a sigla L, que infelizmente acaba sendo hiperssexualizada pela sociedade em muitos casos. O documentário é dirigido por Clarissa Fortes, jornalista e fotógrafa.

Bixa Travesty (2019)

“Bixa Travesty” já tem status de clássico. O documentário de Linn da Quebrada mostra a trajetória de vida desta que é uma das artistas mais brilhantes da música popular brasileira, além de ser uma figura importantíssima no combate à LGBTQfobia. Ao longo da narrativa, Linn e Jup do Bairro, sua fiel escudeira, mostram o próprio dia a dia e levantam questionamentos sobre esteriótipos, pautas de gênero e o próprio corpo. Não falta debate sobre respeito e espaço para o lugar da travesti na sociedade. O documentário, que possui direção de Kiko Goifman, Claudia Priscilla, obteve imenso destaque internacional.

Em 2018, quando estreou, o filme venceu o Teddy Award de Melhor Documentário LGBT no Festival Internacional de Cinema de Berlim, na Alemanha. Além disso, levou pra casa a estatueta de Melhor Direção do Festival Internacional de Cinema de Cartagena, na Colômbia.

 

**Colaborou Erick Luiz

voltando pra home